Diferente de Buenos Aires, resolvi com bastante antecedência ir para Santiago. Comprei as passagens três meses antes, reservei o hostel e comprei pesos argentinos e também alguns dólares de reserva.
Próximo do dia, eu estava meio desanimado. Só fui porque já estava com as passagens pagas e tinha dado uma entrada no hostel.

Fiz a maratona de ônibus, trem, metrô e depois ônibus até Cumbica. Cheguei uma duas horas com antecedência e fui fazer o check in.
Dessa vez tomei a água antes para não ter problemas. Fui arrumado e tirei o cinto e o celular para passar no detector de metais.



Quando saí pela porta, vários taxistas me abordaram. Eles pareciam abelhas no mel. Tomei o busão de $ 1.600 pesos.
Desci na estação Pajaritos e tomei o metrô ate a estação Baquedano que ficava perto do meu hostel.
Quando saí da estação, andei poucos metros até o meu edifício.
Toquei o interfone, mas o porteiro já tinha ido porque era véspera do feriado.


Resolvi ficar neste hostel porque tinha lavanderia e era próximo do centro e do metrô. Não era tão lindo como na foto, mas era melhor do que imaginava. Era um apartamento com quatro quartos. Um individual que morava um chileno. Um quarto com banheiro que normalmente ficavam mulheres. Um quarto só com indianos. E o meu quarto que tinha o brasileiro que se encontrou comigo na portaria e um francês.
Diferente dos brasileiros de Buenos Aires, esses foram bem mais simpáticos e se tornaram grandes companheiros de viagem.
O brasileiro fez eu experimentar a água da torneira que era salgada. Parecia soro fisiológico. Não teve jeito. Tive que comprar água potável sem sódio.
Saímos para fazer compras para o réveillon e encontramos o mercado fechado. Então fomos num mercadinho em frente ao hostel que tinha os preços um pouco salgado. Comprei um galão de água por quase $ 2.500 pesos. Normalmente era $ 1.300. Comprei principalmente frutas e um pacote de bolacha.
Voltamos e conversamos até a hora de ir para o réveillon.
Fomos para a Alameda Bernardo O Higgins para ver a queima de fogos, próximo do Palácio de La Moneda. Era uma espécie de "Réveillon da Paulista".

Beijos nos pés!