Sai do trabalho e fui para a parada de ônibus como de costume. Nesse dia, tinha um carinha com uniforme escolar. Devia estar no Ensino Médio. O carainha era bem branco. Media em torno de 1,75 de altura, tinha um rosto de macho apesar de aparentar pouca idade. Estava com a barba por fazer.
Entrei no ônibus e fiquei lendo uma revista “Veja” da semana. Enquanto lia, me segurava em um corrimão que era separado por um vidro.
O carinha ficou atrás do vidro e começou a roçar suas mãos nas minhas. Eram bem macias. Como não as tirei, ele deu uma disfarçada e colocou-a sobre a minha.
Lembro que estava meio molhada, acho que era suor. Sabia que era ele, como tinha gostado do cara, continuei lá imóvel. Fiquei apreensivo de alguém perceber o que estava acontecendo conosco. Mas eram muitas mãos para pouco corrimão. Acho que ninguém notou.
O carinha ficou atrás do vidro e começou a roçar suas mãos nas minhas. Eram bem macias. Como não as tirei, ele deu uma disfarçada e colocou-a sobre a minha.
Lembro que estava meio molhada, acho que era suor. Sabia que era ele, como tinha gostado do cara, continuei lá imóvel. Fiquei apreensivo de alguém perceber o que estava acontecendo conosco. Mas eram muitas mãos para pouco corrimão. Acho que ninguém notou.

Para mim, senti um macho roçando em meu corpo é uma coisa muito prazerosa. Não estou me referindo a sexo. Uma roçada no braço, uma batida nos ombros. No ônibus, sempre tem algum cara que se esfrega na gente.
Fiquei imaginando os pés brancos e macios que ele deveria ter roçando nos meus. Que tesão! Depois de alguns minutos naquela esfregação, o ônibus foi esvaziando e o cara teve que sair do lugar. Lembro que quando foi embora, eu dei uma olhada para ele. Ele sorriu e deu uma cheirada em sua mão.
Acho que gostou do meu cheiro. Depois desse dia, nunca mais encontrei o carinha. Agora entendo quanto prazer Nelson Rodrigues teve em escrever “A dama do lotação”!

Beijos nos pés!
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