3 de Janeiro:
Durante a noite choveu e o tempo amanheceu ameno. Mesmo assim vesti
apenas uma camiseta porque fazia sol. Desci a avenida e fui fazer hora no
shopping. Quando saia cedo, sempre ia ao shopping para me refrescar.

Depois fui até Palermo. Desci e comecei a andar sem rumo. Fui até um
mercado grande chamado Jumbo e comprei algumas coisas.
Passei por praças e um Centro
Cultural Islâmico. Fiquei com muita vontade de entrar, mas não sei se podia
fazer visita. Então fui embora.



Fiquei numa arquibancada de concreto junto com o pessoal mais humilde.
Os grã finos ficavam na parte de cima olhando pelas janelas de vidro. Tinha
gringos de todos os jeitos. Muitos pés e pernas de fora. O sol estava
queimando, então o pessoal só usava bermudas.
Muitos chinelos, pernas grossas e
peludas.
Apesar de não conhecer muito bem o espanhol, percebi que tinha sotaques
diferentes, igual ao nosso povo. Argentinos, chilenos e bolivianos falavam cada
um de uma forma. Bolivianos e chilenos falam um pouco mais rápidos que os
argentinos.


Enquanto olhava as corridas, reparei que tinha umas aranhas que andavam
pelo meu corpo.
Reparei que a casa delas ficava numa marquise, bem no alto.
Elas desciam e ficavam andando pelas arquibancadas. Deixei uma andando pelo meu
corpo e depois fiquei com marca vermelha por onde ela andou. Pensei que fosse
virar o spider-man.

Foi muito emocionante, mas o
pobre recebeu pouca gorjeta. Desci na porta de casa.
Tomei banho, fui comer minhas frutas enquanto conversava com os
brasileiros. Depois fui para o quarto e assisti ao noticiário na C5N e depois
fui dormir pensando nos cavalinhos.
Estava 17º C. Foi a temperatura mais baixa
durante a minha estadia em Buenos Aires.
Amanhã conto minha visita a Casa Rosada, a Catedral Metropolitana e a
emoção de assistir a missa.
Beijos nos pés!
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