Meu amigo do trabalho de Física tinha sumido por uns meses. Até que um belo dia, me ligou dizendo que apareceria na faculdade. Então resolvi comprar um presente a ele, fiz um cartão especial dizendo tudo o que sentia. Estava disposto a me abrir.


Quando o vi. Meu coração se encheu de alegria. Perguntei como ele estava, e ele disse que estava fazendo outro curso, em outra faculdade. Desejei boa sorte a ele. Quando já estava quase tirando o embrulho de dentro da mochila, apareceu uma moça. Era a namorada dele. Conversamos um pouco e fui para a aula de laboratório. Minha tristeza era visível de longe. Fiquei branco e pálido ao mesmo tempo.

Sentei no fundo da sala e não consegui me concentrar na aula da professora. No fim da aula, teve uma colega que veio perguntar se estava passando mal. Quase disse a ela que era “mal de amor”, mas sabia que ela iria espalhar aos quatro ventos. Disse que estava tudo bem e que estava com problemas no serviço. Aí fui almoçar.

Sentei no fundo da sala e não consegui me concentrar na aula da professora. No fim da aula, teve uma colega que veio perguntar se estava passando mal. Quase disse a ela que era “mal de amor”, mas sabia que ela iria espalhar aos quatro ventos. Disse que estava tudo bem e que estava com problemas no serviço. Aí fui almoçar.



Quando chegamos ao carro, ele tirou os sapatos e calçou os chinelos. Continuava com aqueles pés lindos! Disse que iria ser promovido e que iria trocar de carro. A garota ficou toda contente! Quando me deixou na parada de ônibus, agradeci! Enquanto seu carro sumia na multidão, tive a certeza de que nunca mais o veria. E foi isso que aconteceu. A única lembrança que tenho dele é um livro que ele me deu.
Beijos nos pés!
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