Apesar de ter tido um bom ano em 2018, ainda não consegui sair do armário. Achava que morando na baixada santista fosse encontrar pessoas menos preconceituosas, mas percebi que é tudo igual.
No trabalho, procurei ser bem reservado e falar o mínimo possível. Tentei fazer amizades com algumas pessoas com quem tive mais afinidade, mas depois acabei descobrindo que eram todas preconceituosas. Que decepção!
Fiz amizade com uma velhinha de mais de 70 anos, e depois com a convivência, descobri que ela não gosta de gays, lésbicas, negros e nordestinos. Quanta decepção!
Comecei o ano na mesma escola que trabalhava, mas fico quase sempre lendo um livro, nas horas dos intervalos.
Fiquei bem amigo de uma professora que é crente e bem negra, mas ainda não tive coragem de contar para ela que sou gay. Acho que quando contar, ela vai me desprezar.
Pensei que minha mudança fosse me dar coragem de sair do armário, mas fez foi piorar. Encontrei tanta gente com todo tipo de preconceito!
No fim do ano, na festa de confraternização, quase fiz amizade com um professor que aparecia eventualmente para dar aulas. Acabei indo embora e não peguei o contato dele.
"A esperança é a última que morre". Espero ter mais sorte e conseguir amizades verdadeiras e sem preconceito.
Um bom ano de 2019 para vocês!
Beijos nos pés!
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