quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Concurso público

Resolvi fazer um concurso público em minha cidade. Na noite anterior, não consegui dormir cedo. Apesar de tudo, acordei bem disposto.


Chegando lá, dei de cara com o Leandro. Estava dentro do carro. Estava só de bermuda. O cara era muito gostosinho. Fazia o meu tipo. Era branco e gordinho. A única coisa é que não tinha muitos pelos pelo corpo.


Mas suas pernas eram grossas e seus pezões eram grandes. Aquela sola bem rosada e macia. Dar umas esfregadas e sentir aqueles pezões grandes, largos, macios e bem quentinhos. Devia ser bom demais da conta, sô!


Fiquei na hora do almoço lá, pois a segunda fase iria ser à tarde. Fiz amizade com um pessoal. Enquanto conversávamos, avistei o Leandro me olhando de longe. Mais como já sabia que era comprometido. Desviei o olhar. Depois que acabei a prova, não o vi mais.



No ano seguinte, encontrei com ele naquele jantar de confraternização em que o meu amigo parrudo estava. Quando ele entrou, estava acompanhado da namorada. Não sei se me viu. Só sei que como ele não veio me cumprimentar, eu também não fui até ele. Também estava mais interessado no carinha da mesa da frente que me paquerava.

Encontrei com ele tempos depois em uma palestra que tivemos do trabalho. Passei por ele e quase não o reconheci. Só lembrei dele porque alguém falou o seu nome. Aí caiu minha ficha. Olhei para ele como um estranho. Ele também olhou para mim e não disse nada.

Depois estava sentado em um banco e ele se aproximou, mas não veio falar comigo. Só me olhou com cara de cachorro sem dono. Apesar da cara, sabia que ele tinha dona, então fiquei na minha. Depois disso, nunca mais o vi em lugar algum. Eu passei no concurso mais não consegui classificação suficiente para ser chamado.

Queria muito encontrar um carinha que nem o Leandro, mas sem dupla personalidade. Não consigo acreditar que um gay possa ter vida dupla e ser feliz!

E você, acredita? Deixe seu comentário.

Beijos nos pés!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Colega comprometido (2ª Parte)

Depois que a colega entrou, disfarçamos nossos olhares apaixonados como no filme "Brokeback mountain". Foi cada um para um lado. Depois disso, o pessoal começou a voltar e nos reunimos para um jantar de confraternização.

No meio da muvuca, alguém disse que tinha ido numa palestra da faculdade e visto o Leandro beijando a namorada. Disse que tinha sido um beijo tórrido. Nessa hora, gelei! Não tinha passado pela minha cabeça que o cara era comprometido. 

Foi um balde de água fria, mas sem ninguém precisar jogar em mim. Fiquei muito decepcionado, pois não compreendo esses caras que gostam de homem, mas ficam com mulher. Tenho certeza que o cara queria ficar comigo.

Depois que recebemos uma lembrança da chefia, o pessoal começou a ir embora. O Leandro foi um dos primeiros. 

Antes de sair, se aproximou de mim, deu uma olhada em minha boca e meus olhos, e perguntou se eu queria uma carona. 

Me deu uma vontade de voar no pescoço dele. Se tivéssemos sozinhos, tinha voado naquele pescoço. Tinha beijado e lambido muito aquela boca macia.

Como morava perto do trabalho, disse que não precisava, pois ficaria mais um pouco. O pior é que eu nem estava com vontade de ficar lá. Depois de um tempo, resolvi ir embora.

Fui para minha casa a pé. Pensando como teria sido a noite se tivesse pego carona com ele. Podia ter pego carona até o centro e depois voltado de ônibus, caso não rolasse nada! 

De qualquer maneira, na época não fiquei arrependido, porque não queria homem comprometido.

Mas se fosse hoje, com certeza iria até o fim!

Amanhã conto mais sobre ele.

Beijos nos pés!  

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Colega comprometido (1ª Parte)




No primeiro ano em que mudei para cá, trabalhei perto de minha casa. Tinha uns colegas de trabalho que eram bem bonitos. Mas como evito namorar colegas de trabalho, procurei não levar nada adiante.

No meio do ano, entrou um carinha bem bonitinho. Se chamava Marlon. Apesar de não ser gordinho, gostei do cara. Mas quando descobri que tinha namorada, preferi deixar para lá.


De vez em quando, tínhamos reuniões com todos os funcionários. Tinha um carinha chamado Leandro que sempre me dava uma olhada. Certa vez, sai no meio da reunião para ir até a sala de funcionários. No caminho, encontrei com o Leandro olhando o quadro de aviso. 

Na hora que passei por ele, vi pelo vidro da porta, que o carinha virou para me olhar. Deu uma analisada geral em mim, principalmente na minha bunda.


Ele não percebeu que eu o vi pelo reflexo do vidro, e então, apenas ri. Quando cheguei na sala dos funcionários, logo em seguida, ele entrou. Tentei disfarçar, enquanto ele me analisava de cima abaixo. Tinha um aparelho de CD tocando uma música antiga. 

Fiquei com vergonha do cara me encarando, então sorri e comentei sobre a música que parecia sessão nostalgia. Ele olhava fixamente para mim. Pensei que fosse me devorar com os olhos. Parecia aquele coroa do ônibus.

O cara sempre se vestia socialmente. Estava com uma calça social e uma camisa de manga comprida. Só que a manga estava dobrada. O sapato era social marrom escuro. Devia calçar uns 42. Devia ter um pezão bem grande e macio. 

Já que dei uma geral de cima abaixo nele, aproveitei para olhar o tamanho da mala discretamente. Nem acreditei no que vi. O cara tava com um tesão danado! Eu quase arrepiei! Meu pau cresceu na hora, não deu nem para disfarçar.

Não resisti e me deixei penetrar profundamente em seus belos olhos. Aquela música antiga, ele me olhando com tesão, não conseguia nem piscar. E eu também. 

Parecia que estava vendo aquele homem pela primeira vez. Senti as borboletas no estômago que todos os apaixonados sentem.
Enquanto nos olhávamos profundamente, entrou uma colega de trabalho. 

Mais uma vez teve alguém para jogar um caminhão pipa de água fria em minha paquera. Tive a impressão que a água estava congelada! Paramos de nos olhar e disfarçamos como se nada tivesse acontecido.

Amanhã continuo a história.

Beijos nos pés!

sábado, 26 de novembro de 2011

Confraternizando com o parrudo

Certa vez, resolvi pegar carona com o parrudo. Na saída do estacionamento, uns amigos do parrudo acenaram para ele e disseram “aí parrudo, se deu bem hein!” Fiquei muito lisonjeado com o comentário, porque o carinha que falou estava se referindo a mim. Não deu para ver o carinha direito, mas era bem novinho. Geralmente, gosto de homens mais velhos. Mas mesmo assim, ganhei o dia!

Até que chegou o fim do ano. A turma resolveu fazer uma confraternização numa cachaçaria. Apesar de não beber, resolvi ir. Chegando lá, o pessoal resolveu ir num restaurante pois estavam com fome. Pediram pizza, chop e cerveja. Uma colega resolveu pedir uma bebida com Martini. Eu fiquei só na água, pois queria ver o pessoal soltar a franga.

Teve um momento, que uma colega já estava alterada, e começou a soltar farpa para todo lado. Meu amigo parrudo perguntou se ele tinha cara de homem, de macho, então ela disse que não. Passou uma vergonha o coitado. Sempre tive cuidado com ela, pois era sincera demais e inconveniente. Dizia tudo o que pensava na cara dura. Não poupava ninguém.

Eu comecei a reparar num carinha na mesa de frente a minha. O cara apesar de ter a minha idade, bem que era um gato. Fiquei com medo de alguém perceber algo e nem pude aproveitar a cantada do cara. Ninguém prestou atenção, mas um cara da mesa ao lado da minha percebeu. Teve uma hora que olhei e ele, juntamente com outra mulher, estavam rindo. É foda! Quase não saio. Quando saio e sou paquerado, tem alguém para jogar um balde de água fria em mim.

Quase na hora de ir embora, chegou um antigo colega de trabalho com a namorada. Acho que nem percebeu a minha presença. Pensei em falar com ele, mas como estava com a namorada, resolvi ficar na minha. Trabalhei com ele no ano anterior. Rolou um clima entre a gente, mas não deu em nada. Outro dia conto sobre ele.

No fim da noite, a metade da mesa já estava alterada. A colega sincera só faltou fazer strip-tease em cima da mesa. Na volta, meu amigo me deu carona até próximo da minha cidade.


Nos encontramos na semana seguinte no trabalho, e depois disso, todos entramos em férias coletiva. Nunca mais o vi, porque no ano seguinte, voltei a trabalhar em minha cidade.

Beijos nos pés!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Parrudo

Um ano depois que mudei para cá, tive que trabalhar numa cidade próxima daqui. A cidade era bem pequena. A impressão é que todos se conheciam. Daquelas do tipo que, quando você passa na rua, todos já sabem de sua vida. Mesmo assim, sempre me mantive o mais discreto possível.

Quando foi no meio do ano, um funcionário se mudou para São Paulo e arrumaram outro para ocupar o lugar dele. As pessoas já estavam acostumadas com o funcionário antigo e relutaram o máximo em se aproximar do novato. O cara era gente boa. Fui um dos primeiros a fazer amizade com ele.

Senti que as pessoas se incomodavam um pouco com ele. Não sei se porque ele era cabeludo. De qualquer maneira, foi amizade a primeira vista. Apesar da boca carnuda, o cara não tinha nada que me agradava. Seus cabelos eram abaixo dos ombros, e para piorar, não tinha os pés bonitos. Uma vez ele veio com uma sandália social de couro, mas não senti nem tesão pelos pés dele. Sempre que gosto de alguém como amigo, não consigo sentir atração física nem pelos pés. Ainda bem!

Com o tempo, ele foi conquistando algumas amizades. Então começaram a chamar ele de parrudo. Porque ele era grande e desengonçado. Eu sempre o chamei pelo nome.

Ele morou fora um tempo para fazer faculdade e depois resolveu voltar para a cidade, pois seus pais moravam lá. Ele também voltou porque tinha uma noiva. Também tinha ganhado um apartamento novinho na avenida principal da cidade e um carro, depois que acabou a faculdade. O cara era filho único.

Amanhã conto mais sobre ele.

Beijos nos pés!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Bebedeira

Certa vez meu amigo me levou a um bar depois de nossa sessão de cinema. Acho que queria me embebedar. Todo mundo que tentou transar comigo, já quis me embebedar. Tive uma colega de trabalho que fez de tudo para me embriagar para eu poder transar com ela.


Quando chegamos ao bar, meu colega pediu uma cerveja. Perguntou se queria outra coisa. Eu disse que não. Enquanto ele bebia, eu reparei num carinha que estava na mesa ao lado. Pena que estava acompanhado. Esse fazia o meu tipo. Era meio gordinho, peludo e com barba por fazer. Meu amigo percebeu que eu não ia beber e muito menos dar para ele, aí desistiu. Fomos embora e ele me deixou perto da parada de ônibus.

Outra vez que nos encontramos, ele me mostrou seu carro turbinado. Tinha colocado rodas tipo de carro de corrida. Disse que gastava seu dinheiro em turbinar sua caranga. Não sei se foi para me impressionar. De qualquer forma, eu não fiquei nada impressionado!



Quando estávamos saindo do shopping, ele perguntou que tipo de pessoa fazia o meu tipo. Aí, ele perguntou se ele não fazia o meu tipo. No mesmo momento, passou um carinha meio gordinho. Então aproveitei que o carinha era o meu tipo e apontei para ele. Depois desse dia, ele sempre dava desculpa para não nos encontrarmos. Então parei de ligar.

Depois de alguns meses, o encontrei novamente sem querer. Estava indo para aquela sessão de sempre, no mesmo dia e horário em que costumávamos nos encontrar. Disse que estava terminando o doutorado e perguntou se não queria ir ver um filme com ele. Eu estava com dor na cabeça e disse que ficaria para a próxima. Nunca mais o vi.

Ainda tenho o número do celular, mas nunca mais liguei pra ele. Acho que ele queria apenas me comer. Como não quis dar para ele, ele desistiu de mim. Fiquei muito sentido, porque foi um grande amigo que fiz nessa cidade em que moro. A impressão que tenho é que as pessoas se aproximam só para transar. Ou querem dar para mim ou me comer. Será que não podemos ser apenas amigos?

Beijos nos pés!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Banho de cachoeira

Os dias foram passando e nossa amizade foi ficando mais sólida. Meu amigo foi dando mais investidas, e eu sempre me fazendo de desentendido.

Certa vez quando saímos da sessão de cinema, enquanto dávamos um rolê no shopping, eu disse que tinha dificuldade de paquerar porque tinha muito medo de dar “bola fora”. Então ele disse que eu devia me ligar mais. Nesse exato momento, ele disse que passou um carinha por mim e que tinha dado uma olhada de cima abaixo. Não vi o cara, mas continuamos a conversar sobre o assunto.

Conversamos sobre as baladas que eu ia em São Paulo. Falei de um carinha com quem fiquei, que tinha lambido minha axila. Enquanto estávamos no carro, levantei a camiseta para ele ver que eu tinha depilado. Não gosto de axila peluda, pelo menos em mim. Minhas caras metades na maioria são peludos. Acho prazeroso um corpo peludo.

Dias depois, nos encontramos no centro da cidade. Ele estava só de bermuda. Foi a primeira vez que vi as pernas do meu amigo. Apesar de magro, ele tinha umas pernas bem bonitas e peludas. Calçava 42. Nunca vi o pé dele. Nesse dia que ele estava de bermuda, me deu vontade de pedir para ver os pés dele, mas fiquei com medo dele querer algo mais, então fiquei só na minha!

Nesse mesmo dia, ele me convidou para ir a uma cachoeira. Disse que sempre levava alguns ficantes dele lá. A única coisa que ele deixou bem claro, é que ele disse que ficava pelado, pois onde ele ia, não frequentava quase ninguém. 

Acho que foi uma deixa para mim. Disse que no dia combinado não ia poder ir e que de qualquer maneira, eu nunca iria frequentar praia ou cachoeira de nudismo ou naturismo.

Amanhã conto mais!

Beijos nos pés!