segunda-feira, 30 de setembro de 2013

MTV Forever

Fiquei sabendo do término da MTV no Rio de Janeiro por uma hóspede que tinha ficado no Hostel. Quando ela falou que a MTV iria acabar, não consegui acreditar e pensei que fosse brincadeira.

Sempre termino o meu dia assistindo alguma coisa na MTV. 

Quando vou dormir, deixo sempre no canal 31, para quando eu ligar no outro dia, dar de cara com ela. 

Dias atrás esqueci de deixar no canal, aí quando liguei no outro dia, estava no SBT. Me senti como se tivesse traído a MTV. Pedi até desculpa.

Comecei assisti a MTV na adolescência, quando trabalhava no McDonald’s

Lembro que chegava e ia trocar de roupa e que sempre a TV estava ligada, passando algum clipe maneiro. Na hora do intervalo era só MTV. Tenho até hoje uns adesivos que consegui, não sei como.

Depois que terminei o ensino médio, emendei com a faculdade. Trabalhava numa empresa que também tinha sala de funcionários. 

Saia às 17:30 e ficava fazendo hora até umas 18:30 para ir direto para a faculdade. Aproveitava e ficava assistindo Disk MTV. Depois de um tempo, acabei mudando de casa, e como a MTV não pegava direito porque não tinha antena decente, acabei me desacostumando. 

O mais curioso é que a empresa que eu trabalhava ficava perto da MTV. Lembro que passava de ônibus e dava para avistar a antena. 

Apesar de ter muita curiosidade em conhecer o prédio da MTV, acabei nunca indo. Com a correria do trabalho e a faculdade, não tinha tempo de assistir TV. Acabei me distanciando, ao ponto de não reconhecer mais ninguém. Mudei para a cidade onde moro no início dos anos 2000, mas como não tinha antena boa, a qualidade era ruim.

Depois de um tempo, quando já não fazia mais faculdade, comprei uma antena mais ou menos, que pegava bem a MTV. Aí toda aquela paixão voltou novamente.

Uma das coisas que eu mais gostava da MTV eram das campanhas contra homofobia e do incentivo ao uso de camisinha. Todo 1º de dezembro tinha uma programação especial do Dia Mundial de Luta Contra a Aids.

Estou de coração partido por causa do término da MTV na TV aberta. Não sei como será no futuro, só sei que muitos funcionários foram demitidos, inclusive alguns que estão desde o seu início.

Pela primeira vez na vida desejei ser milionário, só para ter dinheiro para comprar a MTV e empregar todo mundo que foi mandado embora novamente.


Que Deus ilumine o caminho de todos.
Dedico o post de hoje a todos os funcionários que trabalharam na MTV Brasil.

Beijos nos pés!


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Bento Ribeiro

Bento Manuel Batella Ribeiro nasceu no dia 13 de junho de 1981. É um ator, comediante e apresentador de televisão brasileira.

Nascido em Lisboa (Portugal), filho do escritor brasileiro João Ubaldo Ribeiro e da psicanalista brasileira Berenice Batella, mudou-se para o Brasil com um ano de idade e morou oito anos na ilha de Itaparica na Bahia. 

Em 1990, sua família foi convidada pelo DAAD (Intercâmbio Acadêmico Brasil – Alemanha) para morar em Berlim por 15 meses. 

Terminada essa experiência europeia, estabeleceu-se na cidade do Rio de Janeiro, onde ainda vive e formou-se ator pela Casa de Arte das Laranjeiras.
Em 1997 ilustrou o livro Sonhos da Insônia, de Geraldo Carneiro, coletânea que traz a tradução de alguns sonetos de W. Shakespeare.

Apesar de todos acharem que a MTV o chamou da noite para o dia, ele passou vários anos fazendo testes, ouvindo “não”, até que um dia foi contratado.

Apresentou o Furo MTV com outros VJ’s e também fez parte do elenco do programa Comédia MTV com Marcelo Adnet e sua trupe.

O ator escreveu, dirigiu e atuou na peça Zapeando e também fez participações especiais nas novelas Páginas da Vida, Da Cor do Pecado, Sete Pecados, Caramuru – A Invenção do Brasil e no programa Faça sua História. 

Ficou conhecido na novela A Favorita, em que interpretava Juca, par romântico da personagem de Claudia Ohana. Ele também fez participação no filme Tropa de Elite, no papel de um dos estudantes da Universidade.

Na adolescência, ele lutou contra a balança e chegou a pesar 140 quilos. Tinha muita dificuldade de encontrar uma namorada.

Se não fosse ator, seria roteirista ou desenhista, porque adora revista em quadrinhos e desenho animado. Pensou em ser um quadrinista da Marvel ou da DC.

Gostaria de ter interpretado o Wolverine, Homem de Ferro, Homem-Aranha. Se considera pop e acha o Luke Skywalker o máximo. 

Também adora filmes de zumbis (como eu). Apesar de seu pai cobrar uma certa erudição, nunca foi muito de colégio. Repetiu de ano algumas vezes e teve que fazer supletivo para se formar no Ensino Médio.

Considera uma mulher sexy quando ela ri das mesmas coisas que ele e também gosta do que ele gosta. Deseja também que ela seja gata e que o atraia. Acha que o sexo não seja tudo em uma relação, e também não gosta que a mulher se leve muito a sério.

Prefere fazer parte de um grupo forte, do que ser egocêntrico e querer tudo sozinho.

Apesar do humor sarcástico dele, acho que ele foi um dos VJ’s mais gatos da MTV. Certa vez encontrei com ele no Shopping Bourbon. Acho que tinha ido gravar o programa e depois foi dar um role pelo shopping. 

Lembro que estava acompanhado por uma moça. Vestia bermuda e calçava um chinelo branco. O cara é mais lindo pessoalmente. Pena que não deu para fotografar os pés dele.

Beijos nos pés!

Fonte: Wikipédia.

Fonte: revistaquem.globo.com


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Invocação do Mal


Desde que vi o trailer desse filme, fiquei muito ansioso para assisti-lo. Sem querer descobri em um site que o filme já tinha sido lançado e que já tinha disponível para assistir na internet. 

Então não aguentei a ansiedade e acabei assistindo no mês passado. Tentei esquecer para poder assistir de novo na telona de cinema. Minha sexta-feira 13 foi muito boa. Terminei a noite assistindo A Hora do Pesadelo que passou no SBT. 

Fui dormir tarde, mas acabei acordando cedo porque estava muito quente. No verão não consigo ficar até tarde na cama por causa do calor.

Levantei e tomei banho. Comi e me mandei para fazer toda a minha maratona de ônibus, trem e metrô.

Cheguei cedo em São Paulo e fui assistir a sessão das 14:00. Cheguei em cima da hora. Já estava passando o trailer de outros filmes. Fiquei admirado porque mesmo sendo a primeira sessão, o cinema estava lotado. Infelizmente tinha gente que conversava muito durante a sessão. 

De qualquer maneira, valeu a pena assistir o gato do Patrick Wilson fazendo um filme de terror. Apesar de gostar dele, assisti apenas Pecados Íntimos que ele fez com a Kate Winslet de quem eu sou fã.

Sinopse do filme: Antes de Amityville, houve Harrisville. 

Invocação do Mal narra o conto horripilante de Ed Warren (Patrick Wilson) e sua esposa Lorraine (Vera Farmiga), investigadores paranormais de renome mundial, que foram chamados para ajudar uma família aterrorizada por uma presença maligna em uma fazenda isolada. 

Forçados a confrontar uma poderosa entidade demoníaca, os Warrens encontram-se presos no caso mais terrível de suas vidas.

Vi algumas críticas boas sobre o filme, comparando-o ao clássico O Exorcista, do qual eu gosto. Sinceramente eu achei o filme bem melhor, com possível indicação ao Oscar, em 2014. Vou torcer por todos os atores, diretor e equipe técnica.

Depois do filme me mandei para a Sé. Dei um role atrás de uma revista de terror, mas não encontrei. Depois fui assistir ao Vitrine do Rock na Galeria Olido

Quando cheguei já tinha começado. 

A segunda banda foi muito boa. Se chamava Kim Kehl & Os Kurandeiros. Mas a terceira banda chamada Blues Riders agitou a galera. 

Apesar das músicas serem em português e de autoria própria, os caras deram um show.


Quando o show acabou, me mandei para fazer minha maratona de volta para casa. Tomei o metrô que tinha vários carinhas bem bonitos e depois o trem. Estavam fazendo manutenção e demorou muito a chegar. 


Veio lotado. Tive que me espremer num canto. Para piorar, percebi que tinha vômito bem pertinho. Acabei ficando por lá mesmo, porque não deu para sentir o cheiro. Menos mal.


Depois de uma longa viagem, consegui chegar são e salvo em minha cidade. Fiz a peregrinação de ônibus. Dessa vez estava meio cansado porque tinha acordado cedo e andado muito. A noite também tinha sido bem quente.

Tomei banho, comi e fui assistir um pouco de TV. Passou um filme com o Edward Norton, mas não consegui assistir até o fim. Acabei indo dormi sonhando com um monte de pés e solas.

Beijos nos pés!


terça-feira, 10 de setembro de 2013

No Caminho, com Maiakóvski


Estive em Niterói nas férias e acabei me apaixonando. 

Sempre tive muita curiosidade em conhecer o lugar por causa de muitos artistas que são de lá.



Além dos atores famosos, conheci um escritor e poeta brasileiro chamado Eduardo Alves da Costa.


O que se conhece de livros didáticos e internet é apenas um fragmento, mas que de tão forte e belo, pode ser lido como se fosse um poema independente.


Eis o fragmento de Eduardo Alves da Costa:

No caminho, com Maiakóvski
“[...]
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.

Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.

Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
[...]”

Eduardo Alves da Costa nasceu em Niterói (Rio de Janeiro) em 6 de março de 1936.

Graduou-se no curso de Direito na Universidade Presbiteriana Mackenzie em 1952. Organizou, em 1960, no Teatro de Arena (São Paulo), uma das mais instigantes atividades culturais do período, as Noites de Poesia, em que eram divulgadas as obras de jovens poetas. Participou do movimento Os Novíssimos, da Massao Ohno, em 1962.

O poema mais popular do autor, No Caminho, com Maiakóvski, escrito na década de 1960 como manifestação de revolta à intolerância e violência impostas pela ditadura militar, foi envolvido em uma série de equívocos quanto à atribuição de autoria. 

Para alguns, o texto era do poeta russo Vladimir Maiakóvski

Para outros, o verdadeiro autor era o dramaturgo alemão Bertolt Brecht.

Durante a campanha das Diretas Já, o poema virou símbolo na luta contra a ditadura, aparecendo em camisetas, pôsteres, cartões postais, sendo quase sempre associado ao poeta russo ou ao dramaturgo alemão. 

Com a introdução da internet no país, o equívoco massificou-se. 

De acordo com Costa, o engano surgiu na década de 1970, quando o psicanalista Roberto Freire incluiu em um de seus livros o poema, dando crédito ao escritor russo e citando Costa como tradutor. 

Entretanto, o autor diz não se arrepender de ter utilizado o nome do autor russo no poema.

Dedico o post de hoje ao brilhante escritor e poeta Eduardo Alves da Costa.

Beijos nos pés!

Fonte: Wikipédia.