sábado, 24 de março de 2012

Sabe por que os homens raramente ficam deprimidos?

Um amigo me mandou um e-mail sobre a masculinidade dos homens. Me identifiquei com algumas coisas que comentarei destacado de vermelho.

A garagem é inteirinha deles. Não tenho carro.


Os preparativos para o casamento são simples. Acho que nunca vou casar, nem mesmo com um homem.

Podem comer chocolate sempre que quiserem. Eu costumo comer os com 70% de cacau que são mais saudáveis, mesmo que seja mais caro.

Não engravidam.


Os mecânicos não mentem pra eles...

Nunca precisam procurar outro posto de gasolina para achar um banheiro limpo. Basta um matinho ou um poste.

Rugas são traços de caráter... (e barriga, de prosperidade). Todos vamos envelhecer!


Ninguém fica encarando os peitos deles quando estão falando.

Os sapatos novos não lhes machucam os pés.


As conversas ao telefone duram apenas 30 segundos. Às vezes até menos.

Para férias de 5 dias, apenas precisam de uma mochila. Concordo plenamente, pois nunca precisei comprar uma mala.


Podem abrir qualquer tampa de frasco. Infelizmente às vezes eu não consigo abrir.

Se outro aparecer na mesma festa usando uma roupa igual, não há problema; chegarão a ser amigos. Não ligo para roupas nem grifes.

Cera quente não chega nem perto de suas regiões íntimas. Às vezes passo a lâmina mesmo.


Ficam assistindo a TV com um amigo, em total silêncio, por muitas horas, sem ter que pensar: "Deve estar cansado de mim." Quase não assisto TV, muito menos com amigos.

Se alguém se esquece de convidá-los para alguma festa, ainda assim vai continuar sendo seu amigo. É claro que sim! Não ligo para festas!

Sua roupa íntima custa no máximo 20 reais (em pacote de 3). Compro cuecas boxe de algodão. Não faço questão de marca.

Três pares de sapatos são mais que suficientes! Tenho um preto que uso quase todo dia, um marrom novinho que até hoje não sei porque comprei, e um tênis cinza.



Não se incomodam que a roupa está amassada. Só faço questão que esteja limpa.


Seu corte de cabelo pode durar anos, aliás, décadas. Concordo plenamente.


Uma cor só de sapatos para todas as estações. Gosto de preto. Não sei porque comprei esse sapato marrom. Acho que vou dar ele. Já era para ter dado a muito tempo!

Meia dúzia de cervejas e um jogo de futebol na televisão já é o suficiente para extrema felicidade.


Os shoppings não fazem falta nenhuma para eles. Não faz falta, mas estou adorando passear pelo shopping nos fins de semana porque vejo muitos pés bonitos.

Podem levantar a barra da calça sem se preocupar com a aparência das pernas. Uso bermuda mesmo! Tenho pernas peludas que dão muito prazer!

Podem deixar crescer o bigode, se quiserem. Faço a barba uma vez na semana. Tô nem aí!

Se um amigo chamá-lo de gordo, careca, bicha velha, cabelo de viado, etc., não abala em nada a amizade. Aliás, é prova de grande amizade. Meus amigos verdadeiros me respeitam!


Podem comprar os presentes de Natal para 25 pessoas, no dia 24 de dezembro, em 25 minutos! Não ligo para Natal, muito menos presentes.

Quem quiser, pode comentar sobre o que achou!

Beijos nos pés!


terça-feira, 13 de março de 2012

Sair do armário (2ª Parte)

Fui na livraria, mas não comprei nada. Olhei alguns DVDs e folheei muitos livros. Já cheguei a ler um livro inteirinho dentro de uma loja. Fiquei em pé por uma hora e li todinho.


Quando estava indo ver o preço de um DVD, passou por mim um carinha lindo de mãos dadas com a namorada. O cara era alto, branco, cabelos grandes e lisos, tinha pernas grossas e peludas, apesar de ser magro. Seus pezões calçavam 42 no mínimo.

Fiquei impressionado quando ele passou por mim, porque ele me deu uma conferida dos pés a cabeça. Quando me aproximei dele, ele olhou para minhas pernas e pés. Parou os olhos nos meus pés. Tomara que a namorada não tenha percebido. Acho que o carinha além de ser bissexual, gostava de pés. Quando passou por mim, senti o olhar dele para os meus pés de desejo.

Outros caras já repararam em meus pés durante essas minhas últimas andanças de chinelo, mas nunca ninguém tinha me olhado daquele jeito. Um olhar que só um podólatra tem. Apesar dele não fazer o meu tipo, senti como se minha alma gêmea tivesse passado por mim, e eu não tivesse feito nada para segurá-lo.


Comecei novamente a me questionar sobre sair ou não do armário. Pensei que como deve ser difícil ter dupla personalidade. Graças a Deus nunca tive isso. Quando gostei das meninas na adolescência, nunca forcei a barra.

Depois que entrei na maioridade, já tinha certeza absoluta que queria era terminar a minha vida com um grande homem ao meu lado. De preferência com uns pés bem bonitos e macios.

Na volta, o trem estava devagar, quase parando. A viagem que dura uma hora e meia, durou quase três horas. Em um determinado momento em que estava encostado na porta, entrou um carinha com uma mina. Acho que era namorada dele. Ele ficou atrás de mim.

De repente, senti uma mãozona bem macia encostando na minha. Espero que ninguém tenha reparado. Só sei que o cara tirou uma casquinha legal de mim. E logicamente que eu gostei. Às vezes sentia ele encostar em minhas costas. Suas pernas roçavam de vez em quando nas minhas. Pena que ele estava de calça comprida. De qualquer maneira. Aproveitei o quanto pude. Não tomei a iniciativa. Apenas deixava o barco rolar. A mina dele que me desculpe, mas as esfregadas de mão e perna foram ótimas. Bom mesmo é ficar de mãos dadas com um macho desse.

Quando fiz a troca de trem para minha cidade, sentei de frente para um gato. Era moreno claro, tinha pernas bem grossas e peludas, calçava uns 42, tinha pelos nas costas e no peito. Tinha jeito bem másculo. Parecia um ogro de tão macho, mas era bonito. Me deu vontade de fotografar o carinha de corpo inteiro. Tentei acessar o celular, mas a bateria tinha acabado. Esse queria ter filmado de corpo inteiro, da cabeça aos pés. As mãos eram bonitas. Pareciam ser bem macias. Estava de unhas bem aparadas. Seus cabelos eram escuros e lisos. Estavam meio arrepiados. Acho que passou gel ou creme. Era um tesão!

Meu sábado foi maravilhoso. Mesmo com o trem indo naquela lentidão toda.

No domingo conversei com minha mãe sobre sair do armário no trabalho. Ela disse que eu vou me arrepender muito. Pode até ser, mas acho que pelo menos vou dormir menos angustiado. Vivo com uma angustia no peito. Tem dia que chega a doer. Às vezes nem durmo direito. Tenho a impressão que eu sinto uma angustia sem motivo algum.


Assisti um episódio do True Blood, e o metamorfo diz para o vampiro “sofremos mais escondendo algo do que enfrentando”. Isso me fez repensar em minha vida. Só peço a Deus para fazer a escolha certa. Não quero ter que me arrepender depois.

Beijos nos pés!


segunda-feira, 12 de março de 2012

Sair do armário (1ª Parte)

Apesar de ainda estar nesse dilema, tentei continuar com a vida. Sábado fui novamente para São Paulo. Tive algumas respostas para o meu problema.


Quando peguei o busão, logo em seguida entrou um carinha de bermuda. Eu estava em pé perto da porta do fundo. Pelo reflexo do vidro da janela, vi que o cara era bom. Além do pernão, calçava uns 42. Pezão grande pra ninguém botar defeito.


Depois que ele entrou e sentou, entrou outro cara e sentou perto de onde eu estava em pé. O cara estava de bermuda e também tinha pernas bonitas. Teve uma hora que ele esticou e quase roçou nas minhas pernas. Rezei para isso acontecer. Mas como o ônibus estava cheio, não rolou nada entre nós. Percebi quando ele esticou as pernas que seus pés também eram grandes.

Tomei gosto pela coisa e sempre vou passear aos fins de semana. Saia pouquíssimas vezes. Às vezes somente à noite para a balada. De dia era mais caseiro. Cheguei a conclusão que precisamos curtir mais a vida. Ficar só vendo TV ou na Internet não vale muito à pena. É mais prazeroso o contato físico entre as pessoas.


Peguei o metrô e tentei filmar um carinha. Mais não deu. Era branco de pernas grossas e peludas. Calçava uns 40, mas seus pés eram bem bonitinhos. Ficaram conversando sobre alguém que quase brigou com um outro cara porque ele tinha tirado uma foto dele. Por isso, sou muito cauteloso quando vou filmar ou fotografar.

Quando saímos do metrô, o carinha foi em direção ao terminal do Tietê. Acho que ia viajar com o amigo. Aproveitei e filmei um pouco o cara. Pena que a imagem ficou em movimento e não ficou muito de boa qualidade. Quando conseguir, vou postar no blog.

Chegando ao Center Norte, encontrei muitos caras. Na entrada tentei filmar um carinha, mas ele entrou numa loja e aí eu piquei a mula.

Entrei numa loja de produtos esportivos para comprar uma mochila. Enquanto procurava a mochila, procurei por um chinelo que estou a fim de comprar. Quando estava quase saindo, resolvi passar na seção de calçados. Tinha um coroa experimentando um tênis. Estava só de bermuda. O tiozão devia ter uns 50 anos. Tinha umas pernas grossas e peludas. Seus pés eram bem cuidados. Só não filmei, porque tinha gente com ele. 

Mas dei uma bela olhada nos seus pés, enquanto ele experimentava o tênis.

Entrei noutra loja para procurar a mochila e encontrei outro paizão experimentando um sapato juntamente com o filho que era adolescente. Os dois tinham pés bonitos. Não sabia para onde olhar. Senti um tesão danado. Pai e filho juntos.

Várias lojas que entrei, sempre tinha algum pai de chinelo e bermuda. Adoro esse shopping. Quase quatro horas de viagem da minha casa até ele. Mas valeu a pena.


Amanhã continuo a minha saga.

Dedico o post de hoje ao meu mais novo seguidor que tem um blog chamado loko por pés masculinos e cócegas que eu adoro. Vale a pena dar uma conferida. Muitas fotos de boa qualidade. Pés para todos os gostos.

Beijos nos pés!


sábado, 10 de março de 2012

Saia justa

Foram três dias de reuniões e palestras com diretoria e coordenadores. Na quarta, revi muitos funcionários que havia visto no começo do ano. Conheci melhor alguns e tive simpatia logo de cara. Outros me decepcionaram.


Não gosto muito dessas capacitações e confraternizações. Alguns se reúnem para fofocar e sai cada conversinha besta.


Na quinta, um funcionário foi promovido para coordenador e deu um show de palestra. O cara parece um palhação. Sinto como se ele tivesse rindo o tempo todo. Até nos momentos mais sérios. Me surpreendi com o carinha. Um trintão gordinho que parece ser gente fina. Acho que tem a mente aberta para certos tipos de preconceitos. Espero que também não faça parte da turminha de homofobicos.


Sentei os três dias na mesa com o homem das cavernas. O cara apesar de ogro, é uma simpatia. Muito sério. Quase não ri. Mas me deixa tranquilo. É o tipo de homem pra vida toda.

Hoje, uma funcionária que conheço à três anos, perguntou se eu estava namorando. Eu disse que mais ou menos. Só nos fins de semana. Quase na hora de ir embora, ela perguntou novamente se eu tinha alguém, visto ter uma funcionária a fim de mim. Disse que já era comprometido e não dei nenhuma esperança. Acho que ela vai passar o recado para a mina, não sei se ela vai entender.

Às vezes penso se não seria mais fácil em contar sobre minha sexualidade. Passei a vida todo reprimido em vários os sentidos. Tive uma criação a ferro e fogo. Não tinha chance para nada. Pensei que um dia fosse me libertar disso tudo, tirar essa angústia do peito, mas nada de novo aconteceu. Queria me libertar que nem a música do Christian Chavez. Beijos nos seus pezinhos lindos.

Tenho orgulho e um pouco de inveja por você ter tido a coragem de sair do armário. Às vezes tenho vontade de arrumar a mala e ir embora para bem longe! Queria morar na Gaylândia.

Por outro lado, penso na barra que vou ter que enfrentar. Por mais que algumas pessoas comentem sobre minha sexualidade, sempre há aquela dúvida. Será que ele é?

Tive uma colega a tempos atrás que ficou tão obcecada por mim, que foi um dia na porta da minha casa de madrugada levar uma carta de amor. Tive problemas sérios com ela.

Esse dilema de sair ou não do armário enfrento a tempos. Cada dia que passa a vida vai ficando mais pesada. Evito almoços em família por não ter que dar satisfação para os parentes sobre a minha vida sexual.

Minha mãe é viúva há anos e nunca arrumou ninguém. Por que eu também não posso ficar sozinho? Meu avô ficou viúvo a pouco mais de um ano e está doido para casar. Ele não entende como eu posso querer ficar sozinho?


A única coisa que tenho certeza é, que se eu sair do armário, vou enfrentar uma barra terrível. Em compensação, sei que me sentirei mais aliviado.


O que fazer, então? Eis a questão!

Beijos nos pés!


quarta-feira, 7 de março de 2012

Homem das cavernas

Hoje quando sai do trabalho, tomei o ônibus com um colega novato. O cara é macho em todos os sentidos. Parece um ogro de tão macho. Moreno, alto, bem barbudo. Aquela barba que quando roça no pescoço até dói. É meio gordinho e barrigudo. Tem uma boca carnuda e vermelha. Tem cheiro de macho. Mas cheiro bom!

Sempre ele me cumprimenta. Gosto de ficar com ele, porque no meu trabalho tem muitos colegas homofóbicos e enrustidos. Ele é livre de preconceito. Na hora do intervalo, fico numa sala com alguns poucos funcionários que tem a cabeça mais aberta. Ele sempre está lá presente. Não conversamos muito. Ele é de pouca conversa, e eu também. Mas tem um olhar matador. Se não tivesse noiva, daria um bom caldo.

Enquanto estava no ônibus, reparei no seu pezão. Deve ser no mínimo 43. Tem um pezão gordinho, além de grande. Deve ser uma seda de tão macio. Gostaria de olhar esses pés. Às vezes ele estende a mão para me cumprimentar, e quando toco, sinto um frio na barriga. A maciez da sua mão é demais!



Fico imaginando aqueles pés grandes e gordos se esfregando aos meus. Deve dar um tesão danado.






O ônibus começou a ficar cheio. Então fiquei perto da porta. Tinha dois carinhas de bermuda que eram show. Um deles era meio gordinho. Tinha pernas bem grossas e peludas. Seus braços também eram grossos e peludos. Não deu para ver se tinha peito peludo. Adoro um peito peludo roçando em minhas costas. Dá muito tesão!

Enquanto olhava para o carinha de pernas grossas, reparei que tinham dois carinhas bem próximos de mim. Ficaram conversando besteira. Sobre alguém que queria fazer parte da turminha deles. Enquanto esperava o ônibus chegar em minha parada, comecei a sentir que um dos caras encostava a sua mão em cima da minha. Começou a me dar um tesão danado. A mão do cara era bem macia. Pena que tive que descer logo. Sempre que arrumo um cara desses, tenho que descer do ônibus.

Almocei no Bom Prato e depois fui ao banco pagar contas. Aproveitei e passei numa loja para comprar cuecas e também comprei uma camisa.

Fui ao mercado e encontrei com umas preciosidades. Esse mercado da minha cidade é grande. Sempre tem gente de primeira.


Enquanto escolhia um sorvete, passou um trintão com pernas brancas, grossas e peludas. Calçava uns 42. Pés brancos e rosados. Eram pés gordinhos e pareciam ser bem macios. Aquela sola rosada. Quase enlouqueci!


Até andei um pouco atrás do cara para tentar filmar suas belas pernas. Mas ele estava com muita pressa. Fiquei com esperança de encontrar com ele no caixa. Mas infelizmente não o encontrei mais. Até procurei o cara pelo mercado, parecia um maluco. Mais não o vi.


Depois disso, quando estava quase acabando minhas compras, passou um carinha de uns vinte e poucos. Além das pernas serem bem bonitas, eram grossas, morenas e peludas. Tinha uma bela tatuagem na perna direita. Como tinha acabado de comprar o que queria, caminhei atrás do cara para tentar filmá-lo.

Enquanto ajeitava minha câmera do celular, o cara correu para um caixa vazio e outra pessoa entrou atrás dele. Cortou o meu barato. Então desisti e fui embora. Lembrei de outra coisa que precisava comprar, e aproveitei para procurar mais um pouco o trintão. Mas infelizmente, o cara já tinha ido. Dessa vez, aqueles caras vão ficar apenas em minha memória.

Beijos nos pés!