sábado, 16 de janeiro de 2016

Dicas para quem for a Santiago do Chile

Vou dar algumas dicas que são bem pessoais.
Roupas: Como diz Gloria Kalil, em uma viagem internacional é bom que se viaje bem arrumado. Não tive problema nem quando cheguei lá, e nem quando voltei para o Brasil.

Mapa: Na chegada ao hostel, recebi mapas e folhetos com lugares para ir. No mapa tinha tudo bem explicado. Não precisava nem de guia.
Dinheiro: Achei que fiz bom negócio em levar dólares. Mas quem levar reais também vai se dar bem! A rua Agustinas, no centro de Santiago, próximo ao Palácio do Governo La Moneda tem várias casas de câmbio que pagam bem mais que no aeroporto.

Água: A água de Santiago, por mais limpa que seja, tem gosto de soro fisiológico. A melhor marca para comprar água é a Benedictino. Tem marcas que são salgadas. 

Frutas, verduras e legumes: Os melhores preços estão no Mercado Municipal, porém, preferia comprar as frutas nos supermercados, porque eu podia selecionar do meu gosto, e principalmente, porque comprava em unidades. 
Ovos, ervilha em lata, macarrão integral com espinafre, sai bem em conta no Mercado Municipal, ou seja, a metade do preço.

Supermercados: Gostava de comprar batata para aguentar minhas andanças, afinal precisamos de um pouco de gordura. Adorava bolachas de laranja, limão e chocolate branco. Apesar de eu ser pré-diabético. Também adorei a laranja e a maçã chilena. Parecia néctar dos deuses.

Nos primeiros dias,  parei de me alimentar de laticínios, mas depois minhas fezes foram ficando ressecadas, então, voltei a tomar leite em caixinha sabor morango e iogurtes de marcas variadas. Tomava uma marca que tinha um de damasco que era uma delícia. Custava menos de um real o pote.

Costumava ir no supermercado Santa Isabel, perto do Mercado Municipal, e no Ekono que ficava perto do Parque Forestal.
Souvenirs: Comprei do lado da Estação Central, na Feira de Artesanato de Santa Lucia e no Mercado Municipal. Às vezes a diferença era a metade do preço.

Clima: O clima é mais seco no verão, com poucas chuvas, devido à dificuldade de entrada de umidade na área graças ao relevo ao redor da cidade. Quando tomava banho de manhã, passava hidratante e protetor solar, porque o sol de lá queima e muito! 

Mesmo eu bebendo muita água, meus lábios ficavam rachados. É preciso usar protetor labial. Em compensação, como tinha pouca umidade, eu quase não suava, ou seja, mesmo quando esquecia de usar desodorante, não ficava com cecê.

Nos primeiros dias cortei os laticínios e só comia comida com pouco tempero. Senti que meu bafo matinal diminuiu bastante. Acordava com gosto de antisséptico bucal.
Peles e cabelos oleosos acabam se beneficiando porque a água equilibra a oleosidade. Não sei porque, mas meu cabelo ficava mais liso de manhã. Parecia que tinha feito chapinha. kkkk

Os shampoos, os sabonetes e os detergentes quase não faziam espuma por causa da água.
Quando assoava o nariz, saia um pouco de sangue por causa do clima seco. Mas é só usar soro fisiológico em gotas para não sangrar.

Hostel: Acertei em ir para este hostel que era um apartamento bem próximo do metrô, ponto de ônibus, farmácia, mercado, praça, museus, feiras e etc. A única coisa é que tinha câmera por todo o lado. Quando a gente chegava, a velhinha olhava pela câmera e logo logo aparecia quando precisava para vir falar com a gente.

Tinha arrumadeira que vinha e dava um trato na casa e no banheiro. Dava-se a roupa para lavar de manhã, e a noite já estava em cima da sua cama. Precisava comprar apenas o sabão em pó que era baratérrimo.
Peguei pouco transporte público, porque tudo era perto e gostava de caminhar. 

Horário de verão: O sol se punha as nove da noite, mas as seis começava a esfriar. Quando sabia que iria voltar tarde, levava uma camisa de manga comprida.
Check-in: Não esqueça de chegar duas horas antes no aeroporto, para não correr o risco de ficar sem lugar, como eu.
Carabineiros: São como são chamados os graciosos policiais de Santiago. São pessoas bem conceituadas, honestas, prestativas e simpáticas. Tinha uns gatos pelo centro de Santiago. Com todo respeito! kkkk
Beijos nos pés!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Moradores do Hostel

Nos dias que vivi em Santiago, conheci brasileiros, um venezuelano, duas alemãs, um francês e principalmente um argentino e alguns indianos.
Hoje vou falar apenas do argentino e dos indianos.

O argentino chegou numa segunda e disse que tinha um negócio próprio em Santiago e Buenos Aires. O meu companheiro de quarto implicou logo com ele. Mas eu já fui logo com a cara dele. Não era o meu tipo, mas todos sabem que eu adoro os argentinos. 
O brasileiro reclamou o tempo todo, mas a cada dia, ele só mostrava que era mais gente fina. 

O único problema é que o cara ficou sem pagar alguns dias e acabou sendo deportado do hostel. Bem no dia que estava 13º C. Ele chegou quase de manhã e sentou na cama e dormiu de tão cansado. Na hora que ele foi "extraditado" por livre e espancada vontade, fiquei com muita pena. Ofereci uma garrafa de água, mas ele disse que não precisava. 

O primeiro dia em que ele chegou, ficou assistindo filme até tarde. Ele também assistiu a novela Os Dez Mandamentos que está passando lá. A dublagem em espanhol fica o maior barato!
Ele era um moreno de cabelos lisos, um pouco mais alto que eu. Não fazia o meu tipo. Porém, tinha uma perna peluda e um pezão bem rosado. 

Teve um dia que levantei para ir urinar, e na volta, enquanto subia no beliche, esbarrei na sola dele que estava bem próxima da escada. Foi sem querer, querendo! kkkk
Vai deixar saudades!

Os indianos eram uma graça! Quando eu cheguei, tinha indianos nos dois quartos. Depois eles foram indo embora e ficaram apenas dois. Apesar que recebiam visita de outros indianos. Ou seja, o apartamento ficava repleto de indianos.

A Índia possui mais de cem idiomas e dialetos, e eles sabiam cinco. Falavam em espanhol e eu respondia em inglês. Vieram fazer um curso de espanhol e produção de vinho. Eram aplicados nos estudos. Faziam a comida com maior esmero. Cortavam os legumes e dividiam o prato em quatro partes iguais. Temperavam com uma espécie de curry. 

Depois que acabavam de comer, deixavam tudo limpo!
Um deles me deu um isqueiro para acender o fogão. 
Teve um dia que dormi com o som da música indiana. Eles cantavam e dançavam acompanhando a música.

Mas, certo dia, descobri que eles também ouviam música americana. E o escolhido foi: Justin Bieber. Disseram que fazia o maior sucesso na Índia.
Uma tarde quando saí do meu quarto, dei de cara com dois indianos de pés para os ares, literalmente. Um deles colocou os pés em cima da cadeira e o outro em cima do encosto da cadeira. Fiquei a um metro de distância de um deles. 

As solas deles são bem lisinhas e rosadas. Mas não gostei da parte de cima. Mas nem tudo é perfeito!

No dia do terremoto, um deles veio correndo para o nosso quarto para dizer que o beliche estava chacoalhando. Foi muito engraçado! 
Eu fui o único que tinha mais contato com eles. Eles só faziam o bem!
Vão ficar no meu coração para sempre!
Beijos nos pés!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Volta para casa

Por livre e espancada vontade, tive que voltar para casa. Me arrependi amargamente por ter ficado apenas 15 dias. Quando fui para Buenos Aires, fiquei mais de vinte dias, e no fim, não aguentava mais. Pensei que fosse ter essa mesma sensação, mas foi totalmente ao contrário.

Quando fui comprar dólares para levar para Santiago, a gerente disse que Santiago é mil vezes melhor que Buenos Aires. Pensei que fosse balela, mas depois do que vivi, acho que é um milhão de vezes bem melhor. 

Olha que eu também adorei Buenos Aires.
Programei para levantar as oito da manhã, mas acabei levantando as oito e meia. Acabei demorando na despedida, e ainda parei pelos lugares para fotografar. 

Tomei o busão de dois andares na Estação Universidade de Santiago
Quando cheguei ao aeroporto, fui o último a fazer o check-in. Queriam me embarcar no próximo voo, mas disse que não podia, porque ainda teria que ir para a minha cidade. 

Tive que ficar esperando alguém desistir para poder embarcar. Acabou dando tudo certo. Fui no assento do meio. Entre um casal gay que ia para o Brasil passar as férias. Estavam vestidos com botas e calças de exército. Um era quarentão e o outro era trintão. Quando ofereceram as bebidas, eles pediram licença porque eu estava entre eles, e brindaram como um casal.

Pedi licença para o trintão para fotografar as Cordilheiras dos Andes que estavam belíssimas. 
Na viagem, pensei em todos os dias maravilhosos que tinha tido. 

Aproveitei para repensar na minha vida e lembrei do brasileiro quarentão que estava decidido a ir para Santiago. 
Lembrei do episódio do Chaves, em que todos vão para Acapulco.

Cheguei a conclusão que se outros brasileiros podiam ir para lá tentar a vida, por que eu não?
Então cheguei decidido a mudar de mala e cuia para Santiago. 
Vou tirar licença prêmio de três meses e vou voltar para ver se é isso mesmo o que eu quero. Se der certo, fico de vez.
Amanhã conto sobre moradores do hostel.
Beijos nos pés!

Estação Universidade de Santiago


quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Quinta Normal e Museus

A impressão que eu tive é que deixei para fazer tudo no último dia.
Saí sozinho até a Quinta Normal.
Passei por vários museus, mas tive que selecionar alguns para visitar. Então comecei pelo Museu de Arte Contemporânea (MAC) que foi feito em estilo francês do século XIX e possui exposições experimentais e mostras de arquitetura. Adorei o hall de entrada, o vestido que infla e vira uma espécie de espinhos, a estufa feita com máquina de pegar ursos de pelúcia, o microscópio com fungos e o tanque. 




Os outros museus entravam pelo Parque Quinta Normal. Além de muita área verde, o parque possui lago com pedalinho, botes a remo, quadras esportivas e alamedas para corrida ou caminhada. 

Na entrada aviste um bando de crianças tomando banho no chafariz.
Depois visitei o Museo de Ciencia y Tecnologia

As exposições interativas com experimentos de astronomia, eletricidade e ótica agradaram a criançada e a mim, porque podia-se tocar em quase tudo. Adorei a foto do Thomas Edison depois de três dias de trabalho para perfeccionar o fonógrafo.

Por último, visitei o Museo Nacional de Historia Natural que foi declarado monumento nacional. Além das coleções de insetos, fósseis e meteoritos, o visitante pode conhecer mais da história e as características biogeográficas do Chile através de sua fauna e flora.
Lembrei das aulas de taxidermia que estudei na faculdade quando vi dois cientistas restaurando dois animais. 
Tirei poucas fotos porque meu celular descarregou. Como sempre!


Beijos nos pés!

Fonte: Wikipédia.
Fonte: http://sousastour.com/santiago/4-museus-para-explorar-em-santiago-do-chile/
Fonte: http://viajeaqui.abril.com.br/estabelecimentos/chile-santiago-atracao-parque-quinta-normal

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Periferia, Costanera Center e Parque de Las Esculturas

Programei esse dia para ir a praia, mas amanheceu 13º C. Como eu não gosto tanto assim, com exceção do desfile de pés e pernas de fora, acabei desistindo. A água devia estar um gelo.

Acabei saindo com o brasileiro que mora no hostel e fomos até a periferia de Santiago, mais perto o possível das Cordilheiras dos Andes

Depois ele me levou em uma concessionária de automóveis e ficou babando pelos carros. Como eu não sou chegado, não fiquei nem um pouco empolgado. kkkk

O brasileiro quis me levar na parte alta de Santiago, onde tem mansões e casas de ricos. Mas preferi ficar só na periferia. kkkk

Depois passamos pela Sky Costanera, que foi realizado pelo arquiteto argentino César Pelli. É o maior arranha-céu da América Latina. Deixei para visitar da próxima vez.
Fomos até o Shopping Costanera Center para comprar uma jaqueta, mas não tinha o meu número. Adorei duas lojas concorrentes que vendem roupas baratas e com qualidade. São Ripley e Falabella

Em seguida, fomos ao Parque das Esculturas. Fiquei boquiaberto de tanta arte em plena praça. Muitos casais estavam aproveitando a bela tarde de sol.

Quando voltamos, o brasileiro não aguentava mais andar. Eu ainda tive pique para ir até uma igreja para agradecer a vida e todos aqueles preciosos dias que passei em Santiago. 

Cheguei cedo e me pediram para fazer a leitura de uma passagem da bíblia. Mas como meu espanhol é fraco, acabei passando a vez para outra pessoa. 

Amanhã conto como foi o meu penúltimo dia em Santiago.

Beijos nos pés!

Parque de Las Esculturas



segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Quinta Normal e Arte na Escola

Me programei para ir visitar os museus que ficam no Parque Quinta Normal, mas chegando lá estavam todos fechados. 
Então aproveitei para dar uma volta pelas imediações, praças, e olhar toda a arquitetura e urbanismo de Santiago. Fotografei um colégio secundarista (ensino médio). Lá o ensino é levado a sério!


São nada menos que quatro anos para preparar os alunos para a faculdade, ou formá-los para uma profissão.
A parede estava repleta de obras de artes.
Depois aproveitei para me refrescar em um centro comercial próximo da Estação Central, e aproveitei para fazer compras de souvenirs. 


Adorei uma loja que vendia uniformes escolares. Parecia as escolas particulares daqui do Brasil. Quase comprei uma jaqueta escolar, mas não tinha o meu número. Depois acabei comprando uma parecida, mas sem o emblema da escola.