terça-feira, 27 de novembro de 2012

Um novo amor

Dizem que para se curar de uma paixão,
Outra devemos instalar no nosso coração.
O que nos traz tristeza, é deixar de lado...
Não amar aquele que não nos tenha amado. 


A vida é cheia de surpresas e de encantos
Pra que sofrer sempre a chorar nos cantos?
Se a vida num instante, triste nos pareça,
É procurar alguém que muito nos mereça.

Felicidade é isso: a troca de carinho
Sentir a delícia de não se estar sozinho.
Partilha, sedução, amor nunca é demais...
O que nos deprimiu, é bom deixar pra trás...
É esquecer de tudo o que foi pior,
E procurar viver tudo que há de melhor!

Fonte: Não sei quem é o autor deste soneto, desculpe!

Beijos nos pés!

domingo, 18 de novembro de 2012

Frases apaixonantes

“Havia uma perturbação no meu coração, uma voz que falava de lá e dizia eu quero, eu quero, eu quero! Quando eu tentava suprimi-la, mais forte ela ficava”. Saul Below (1925-2005).

“Só paixões, grandes paixões, podem elevar a alma a grandes coisas”. Denis Diderot (1713-1784)


“Um homem que não passou pelo inferno de suas paixões nunca as superou”. Carl Jung (1875-1961)

“A felicidade de um homem não consiste na ausência, mas no controle de suas paixões”. Alfred Lord Tennyson (1809-1892)


Fonte: Men’s Health, 07/2012.


Beijos nos pés!

sábado, 17 de novembro de 2012

Paixão

Paixão vem do verbo grego paskho e significa, literalmente, sofrer. A noite em que Jesus Cristo foi martirizado e crucificado é chamada Sexta Feira da Paixão.
Paixão era o oposto do raciocínio e do autocontrole. Tradicionalmente considerada uma fraqueza humana, que podia destruir vidas como em Romeu e Julieta e tantas óperas.

O conceito só começou a ser aceito na civilização ocidental a partir do século 12. Era espécie de inimiga do verdadeiro amor, concretizado no casamento. Foi só no século 19, com o Romantismo, que a paixão passou a ser considerada uma situação nobre, em contraposição à frieza racionalista do Iluminismo.


A paixão é um estado superior de desejo. Provoca reações químicas e perda de apetite. Faz com que a gente projete uma vida inteira de felicidade pelo fogo de uma noite de descoberta. A realidade é substituída por um estado de obsessão.

Nem toda paixão é ligada a relacionamento. Podemos nos apaixonar por um time de futebol, por uma causa, um hobby. Alguém que mata por ciúme, comete um crime de paixão. 
Na filosofia, é usada para se referir a estados emocionais às vezes perigosos como a raiva, a ganância, a cobiça, a luxúria. É o que nos move quando a razão termina.

Segundo a Wikipédia, a paixão é uma patologia amorosa, um superlativo fantasioso da realidade sobre o outro, tendo em vista que o indivíduo apaixonado se funde no outro, ou seja, perde a sua individualidade, que só é resgatada quando na presença do outro.

Segundo a psicóloga Donatella Marazziti, a paixão começa em duas bolinhas nervosas cinzentas de dois centímetros de diâmetro cada uma no interior de nossas têmporas. 

É a amídala cerebral, uma espécie de usina de instintos, ligada ao sexo e à agressividade.

Essas bolinhas produzem tempestades de impulsos agressivos. Para neutralizar essa fúria, se apresenta a serotonina. Quanto menor o índice de serotonina, mais ficamos próximos de um transtorno obsessivo-compulsivo, o famoso TOC. O efeito é semelhante ao provocado pela cocaína. Queremos mais e mais e mais.

Segundo pesquisas, a paixão dura de 18 a 30 meses. Média de dois anos. A doutora Ana Luisa Miranda Vilela aponta outros elementos químicos como a feniletilamina, a dopamina e a ocitocina, como drogas que nos deixam apaixonados. Até que o corpo adquire resistência. E a paixão reflui junto com o fim desse coquetel químico.


A paixão é movida pelos sentidos: sentimos na pele, vemos a beleza, saboreamos seu beijo, gravamos seu cheiro. Mas a evolução humana deu cada vez mais espaço a manifestações mais sutis e subjetivas da atração.

A convergência de pensamentos, a construção da confiança mútua, a sintonia da vibração individual. É aí que a paixão vira amor de verdade. A paixão é um estado de loucura normal, convivível. O passional mata sem matar. Ele retira do objeto de sua paixão as características reais e as substitui por suas projeções. 

Mas isso tem um limite de ação não muito preciso. Quem passa desse limite comete o chamado crime passional. E vai parar no hospital ou na delegacia.

A paixão passa a ser loucura quando a pessoa começa a caminhar fora da realidade e ter fantasias. Às vezes perigosas.
Quem não tem paixão nenhuma é um doente para si próprio. 

O medo de um descontrole emocional faz com que ele se reprima tanto que passa a sofrer de fenômenos conversivos (antes chamados de psicossomáticos): dores de cabeça, hipertensão etc. além de ter uma pobreza vivencial muito grande.

Uma vida sem paixão não é exatamente uma vida. Uma existência sem risco, sem impulsos, sem prazeres acontece para muitos caras. Eles surgem e somem sem deixar traços.


A paixão é, sim, o caminho para a loucura, para o suicídio, para o ridículo. Mas é também o atalho para a glória, para o sucesso e para a felicidade. Viver, afinal, é perigoso.


A vida é uma mesa de pôquer. Só leva o grande prêmio quem aposta nele.


Fonte: Men's Health07/2012.
Dedico esse post ao meu amigo Fabio.


Beijos nos pés!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Autorama Tatuapé – Carrão




No sábado acordei a fim de assistir um filme de terror. Resolvi ir assistir Possessão.
Me arrumei e sai para pegar o busão. Acordei um pouco tarde e acabei pegando o busão mais tarde que o de costume. 


Sempre que me atraso, acontece alguma coisa boa. Tomei o ônibus e quando cheguei no terminal do bairro, tive que pegar outro para a estação de trem. Então, acabei sentando ao lado de um carinha de pernas grossas e peludas. Era um moreno bem bonitinho. 

Durante a viagem, seus pelos se enroscavam aos meus. Foi muito prazeroso. Pena que não posso andar o tempo todo de bermuda.



Peguei o trem e fui a viagem toda escutando música e lendo uma revista. O tempo passou rápido. Quando vi, estava na Barra Funda. Resolvi ir até o Shopping Tatuapé. Fiquei um pouco chateado porque os filmes que queria ver eram dublados. Então desisti de assistir.



Lembrei de um site em que um cara fala de uma praça perto da estação Carrão, onde rola uma festa de cócegas nos pés. Fiquei curioso para ver. Procurei o tal de autoramas, mas só achei uma praça em reforma que tinha um kart. 

Enquanto procurava, avistei muitos carinhas de bermudas e chinelo. A maioria tinha pernas grossas e peludas. Passei por várias praças na região do metrô Carrão, mas só encontrei um casal de lésbicas e um casal hetero. 

Não sei se foi o frio e a garoa fina que assustou o pessoal.
Depois voltei para o Shopping e dei mais um role. Fui ao banheiro e vi um carinha secando o pau do outro no mictório. Lavei as mãos e me mandei. Peguei metrô e depois o trem. Quando entrei no trem, sentei no chão perto de um carinha. 

Notei que ele tinha deixado cair sua chave. Então peguei e dei para ele. Quando entreguei, senti sua mão grossa e macia. Estava bem quentinha. Sentei ao lado dele e reparei que ele estava de bermuda. Dobrei as pernas e meu joelho encostou uma hora em sua perna macia e quente. Pena que ele não tinha muitos pelos.


Cheguei em minha cidade e tomei o busão.
Quando entrei, um carinha ficou em pé ao meu lado. Tinha pernas grossas, morenas e peludas. Deu uma encostada de leve em minha perna direita. Senti até um calafrio.


Quando fui escrever esse post, entrei na internet e descobri que o autora só funciona a noite. São carros que rondam as ruas perto do metrô com caras que curtem pés e pegação.  


Queria muito ver essa festinha de cócegas.
Se alguém tiver a fim de fazer essa festinha de dia, me avise.


Beijos nos pés!