segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Os odes místicos

“Nossa morte é o casamento com a eternidade.
Qual é o segredo?
Deus é um.


A luz se divide quando adentra as janelas da casa.
Essa multiplicidade existe num cacho de uvas
não no suco feito das uvas.

Para aquele que está vivendo sob a luz de Deus,
a morte do espírito carnal é uma benção.
Honrá-lo não seria ruim ou bom.
Para aquele que passou além do bom e do ruim.

Fixe seus olhos em Deus e não fale no que é invisível.
Assim ele será uma nova visão em seus olhos.

É a luz eterna, a luz de Deus.
A luz efêmera é um atributo do corpo e da carne.
Oh Deus, que nos dá a graça da visão.
O pássaro da visão está voando em sua direção
com as asas do desejo.”
(Rumi)

Mawlānā Jalāl-ad-Dīn Muhammad Rūmī, também conhecido como Mawlānā Jalāl-ad-Dīn Muhammad Balkhī, ou ainda apenas Rumi ou Mevlana nasceu em 30 de setembro de 1207 e faleceu em 17 de setembro de 1273.

Rumi foi um poeta, jurista e teólogo sufi persa do século XIII. 

Seu nome significa literalmente “Majestade da Religião”, Jalal significa “majestade” e Din significa “religião”. Rumi é, também, um nome descritivo cujo significado é “o romano”, pois ele viveu grande parte da sua vida na Anatólia, que era parte do Império Bizantino dois séculos antes.

Fonte: Wikipédia.

Beijos nos pés!