sexta-feira, 12 de abril de 2013

Virgindade




Dear friends, assisti o programa MTV Sem Vergonha que entrevistou Catarina, a virgem. Ela falou sobre a importância da virgindade na vida dela.


Eu sempre sonhei em perder a virgindade com uma pessoa bem especial. Quando entrei na adolescência, meus amigos e colegas de escola falavam em sexo, mas nunca tive muita curiosidade em ver ou fazer. 


Sempre gostei mesmo foi de pés. Minhas fantasias sempre giravam em torno de pés.


Comecei a trabalhar ainda adolescente, e certa vez, fiquei desempregado. Lembro que tinha o hábito de ir ao cinema e acabei fazendo amizade com uma bilheteira. 


Sempre ela me dava uma força para arrumar emprego. Me indicava para alguma entrevista ou coisa e tal. Lembro que trabalhava numa cadeia de cinemas que tinha no centro de São Paulo. 


Às vezes ela ficava na bilheteria de um cinema pornô, e quase sempre, me convidava para eu entrar de graça. 


Talvez por causa da minha criação rígida, dos princípios religiosos ou coisa do tipo, nunca aceitei entrar. 


A primeira vez que entrei num cinema pornô foi para assistir a um show de streptease e drag queens. Passava filmes hétero e homo, mas nenhum me agradou.


Não lembro quando tive vontade de fazer sexo. 


Só lembro que sempre afastava os caras que chegavam em mim. Acho que tinha medo na hora H.


Demorei muito a perder a virgindade e me arrependo amargamente de ter feito. 


Sempre sonhei em fazer com um grande amor e acabei ficando com um cara que mal conhecia. Já estava com mais de vinte anos e me senti pressionado. Acho que tinha cansado de me chamarem de virgem.


Meu conselho a todas as pessoas é: só tenham a primeira relação quando tiver absoluta certeza do que esteja fazendo. De preferência que seja com a pessoa amada, seja em um relacionamento hétero ou homo. Use sempre a camisinha.


Se pudesse voltar atrás, queria ainda ser virgem. Espero que a Catarina aproveite bastante do seu momento de fama e que só transe quando tiver plena convicção, para que não se arrependa depois como eu.

Beijos nos pés!

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