quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Emiliano D’Avila



Emiliano sempre foi um aluno aplicado. Para compor um personagem do tipo desajustado e tão distante de sua realidade, o ator correu atrás. Por conta própria, procurou uma fonoaudióloga para trocar seu sotaque baiano pelo carioca do subúrbio e chegou até a estudar uma tese de mestrado sobre verbetes do crime.


Para imprimir a malandragem no corpo, caiu de cabeça nas aulas de charme e adorou explorar seu lado dançarino. É fã do programa de TV So you think you can dance (reality show de dançarinos). Até pensa em um dia se dedicar ao bale clássico.


Sofre assédio quando vai aos eventos onde aparece como ator de novela.


Esse baiano de 26 anos, tem horror a calça justa, camiseta baby look e qualquer coisa colada ao corpo, com exceção da sunga.

Nascido e criado em Salvador, Emiliano se formou em artes cênicas pela UFBA (Universidade Federal da Bahia). Em 2007, fez sucesso nos palcos da cidade como um garoto de programa na peça underground Shopping and fucking, do inglês Mark Ravenhill.

No ano seguinte, disputou com quase 3 mil candidatos uma vaga no espetáculo Clandestinos, que mostrava perrengues de atores em busca da realização profissional.

Foi aprovado para o papel do baiano Pedro Bala e se mudou para o Rio de Janeiro. João Falcão, o diretor, conta que a simpatia e o carisma do ator chamaram sua atenção logo de cara. Além de ser aplicado, disponível e completamente desinibido o ator também é divertido, alto-astral e sempre surpreende com alguma piada.


O espetáculo virou série de TV e Emiliano estreou na Globo em 2010. Dali pulou direto para o horário nobre.


Apesar do sucesso, nunca teve desespero para brilhar. Preferiu fazer o seu teatro e buscar sua formação. O talento, o trabalho e a sorte fizeram com que a fama chegasse tranquilamente.


Emiliano mora sozinho, a uma quadra da praia de Ipanema. Quinzenalmente recebe a visita da mãe, que ministra um curso sobre psicologia junguiana na cidade.


Se considera bom de garfo, mas péssimo cozinheiro. Com a nova rotina, ele só consegue ir à academia três vezes por semana. E ultimamente tem malhado só o tronco por conta de uma contusão nos joelhos.


Procura se alimentar com coisas saudáveis e evita comer besteiras.


Ao contrário do seu personagem, ele vive para fazer o que gosta e de preferência com a amada ao lado.


O sucesso com as meninas demorou a acontecer. No colegial, tinha vontade de namorar, mas não lhe davam oportunidade. Só teve a primeira namorada quando entrou para a faculdade, com 17 anos. Ela era oito anos mais velha e ficaram juntos por quatro anos. Depois de um breve intervalo, veio outro relacionamento de quase quatro anos que acabou recentemente. Apesar de estar solteiro, prefere a companhia de alguém.

Seu momento mais feliz foi quando ele viajou pelo país com a peça Clandestinos.


Afirma não ser ciumento e gosta de dar e receber liberdade. Também não se considera machista, pois o que vale para um, também vale para o outro. Não julga uma mulher pegadora, pois se o homem pode, por que elas não?


Acredita que estamos na vida para se arriscar!


Beijos nos pés!