sábado, 24 de setembro de 2011

Glee e o preconceito

Segundo o Dicionário Aurélio, preconceito é o conceito ou opinião formados antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos. No episódio passado dias atrás, transmitido pela TV aberta, tratou-se de vários tipos de preconceito.

O preconceito contra os gays, mostrou um garoto que ficou sensibilizado com os comentários que seu pai estava recebendo de outras pessoas e deixou de cantar em um número que era indicado para uma menina. Quantos gays devem deixar de fazer certas coisas por pura pena de seus entes queridos. Por isso que muitos preferem ficar na clandestinidade. Ficam dentro do armário.

O preconceito com as pessoas que são cadeirantes. O garoto queria ir cantar com os colegas no ônibus, mas precisava de um ônibus especial. A escola não queria financiar a verba para alugar o ônibus. Os colegas se sensibilizaram, por pressão do professor, e arrecadaram dinheiro para alugar o tal ônibus. O menino agradeceu e resolveu doar o dinheiro para a escola poder fazer rampas de acessos aos próximos deficientes físicos que iriam passar pela escola. Se as pessoas se sensibilizassem mais com os deficientes físicos, o mundo seria bem melhor para eles.

Gravidez na adolescência foi tratada como coisa de outro mundo. A menina é líder de torcida, e participa de uma irmandade de virgens (que ironia), além de cantar no Glee. Passou uma barra por ser excluída pela treinadora, sofreu o preconceito dos colegas da escola e ainda foi expulsa de casa. Apesar do apoio do namorado, se sente só. Um momento tão delicado na vida de uma mulher, deveria ser tratado de outra maneira. As pessoas esquecem que dentro de uma grávida, tem um outro ser que não tem culpa de nada. A jovem mãe precisa muito do apoio de todos ao seu redor. A criança dentro do útero materno já sente a rejeição em sua volta.

Outro preconceito é o da pessoa vítima de Síndrome de Down. Apesar de suas limitações, ela precisa e deve ser tratada com todo respeito. A treinadora foi rígida com a menina com Síndrome de Down, pois queria tratá-la como uma pessoa normal. Os inclusos querem se sentir como qualquer outra pessoa.

Existem outros tipos de pessoas que sofrem de preconceito. Pessoas obesas, drogados, idosos, negros, índios, indigentes, orientais, surdos, mudos, cegos, autistas, e por assim vai. Respeito é bom e eu gosto! Na realidade, todo mundo gosta!

Beijos nos pés