quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O policial na praia

Continuando minha saga pela praia, encontrei com vários rapazes bonitos. Se bem que gostava mesmo é de coroas. Depois que entrei na adolescência, foram poucos os carinhas da minha idade por quem me interessei. Sempre eram mais velhos.

Andei pela orla até que resolvi parar para ver um jogo de futebol na areia. Imagine só. Um monte de machos de pés descalços e pernas grossas e peludas. Nem todas eram grossas e peludas, mas a maioria que admirava sim. Fiquei lá até trocarem pelo jogo das meninas. Quando elas entraram, eu me retirei. Esperei um pouco para não dar muito na telha. Mas piquei a mula.

Andei mais um pouco e me deparei com um policial. Ele estava vendo as ondas baterem. Acho que estava com vontade de cair na água. Mas não teve jeito, porque ele estava de serviço e de uniforme. Mesmo assim, fiquei imaginando aquilo tudo só de cueca. Devia ser um tesão. Lembro que tinha uma mala. Até hoje, não lembro de nenhum policial que não tivesse mala grande. Sempre que ando pelas ruas e encontro um policial, quando tenho oportunidade, olho para conferir a sua mala. Sempre os caras são maludos. Até na TV quando passa, os caras são assim. Por quê será?

O cara percebeu minha presença e começou a me encarar. Fiquei com medo que ele pensasse que eu queria assaltá-lo. Só sei que desviei do olhar dele. Depois de alguns segundos, outro policial se aproximou e foram embora. Acho que ele estava esperando o amigo que tinha ido tirar água do joelho. Só sei que enquanto ele ficou lá, imaginei mil coisas. Aquelas botas grandes e pretas. No fim do dia, tiraria com todo o prazer do mundo. Seus pés deveriam estar cansados e, ao mesmo tempo, bem vermelhos de tanto ficar em pé. Deveriam ser bem macios. Faria uma massagem com óleos terapêuticos e depois dormiria de conchinha esfregando meus pés aos dele.
Amanhã conto a volta para casa.

Beijos nos pés!