sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

La Boca

6 de Janeiro
Hoje tomei no desjejum iogurte com torrada integral. Nem sempre fazia um desjejum direito. Fui novamente na Lan House e novamente foi em vão.

Depois fui almoçar e me mandei para o La Boca.
Desci na estação Constitución. Desci a avenida Brasil. E cheguei ao Parque Lezama

Passei pela Casa Amarela, replica da casa do almirante William Brown. 

Passei também pela Torre Fantasma, antiga Ponte do Transbordador Nicolás Avellaneda, e pelo quartel de bombeiros.

Não consegui visitar nenhum museu. Era segunda e tinha muita coisa fechada. Passei pelo Centro de Exposições Caminito

Também passei por escolas, visitei praças e passei pelo Estádio Clube Boca Juniors. Passei por lojas que vendiam coisas do La Boca, mas acabei comprando depois em outro lugar.

Depois de muito andar em um sol de doer, finalmente voltei para casa. Fiquei muito frustrado porque não consegui ver muita coisa, mas depois acabei voltando e valeu muito a pena.

Chegando no Hostel, fui lavar roupas e comer minhas frutas. Depois fui ler o El Principito em voz alta, para treinar o espanhol. Depois chegou um senhor argentino que iria dividir o quarto comigo. Nos demos muito bem. Passei no churrasco para ver o pessoal que comia carne e fumava um baseado, quer dizer, cigarro. 

Depois voltei para o quarto e fui ler o livro para o argentino em voz alta. Li uma página e meia e o argentino foi corrigindo os meus erros. Depois ele me mostrou um livro em português que alguém tinha deixado e começou a ler. Aí foi a minha vez de corrigir os erros dele. 

Trocamos ideia até duas da manhã e depois fui dormir.
Amanhã conto minha visita emocionante ao Museu Evita.

Beijos nos pés!


quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Domingo no Hostel

5 de Janeiro
Fiquei esperando os brasileiros acordarem para irmos para a Feira de San Telmo. Almocei macarrão, ovo cozido e hambúrguer de soja. Depois de um bom tempo, um brasileiro acordou e ficamos conversando. 

Eu estava na sacada do hostel que dava de frente para a avenida. Fiquei jogando game no meu celular, com os pés em cima de uma banqueta, e reparava nos pés e pernas dos carinhas que passavam por lá. Adorei quase todas as solas que vi. Até dos coroas. A maioria tinha as solas bem lisinhas.

Quando o brasileiro sentou junto, ele ficou virado de frente para mim e colocou seus pés na banqueta também. De vez em quando ele relava bem perto da minha sola. Sola com sola é muito bom! 

Fiquei com vontade de tirar uma foto para registrar aquele momento, mas achei melhor não correr o risco de me sujar com o brasileiro ou outro hóspede. Tive que me conter.

Depois o outro brasileiro acordou de ressaca, e fomos comprar remédio para ele. Depois saí novamente com um brasileiro e o dinamarquês e fomos até o mercado. Os brasileiros foram cozinhar macarrão para o jantar.

Trocamos ideia de onde eles tinham ido, e eles me disseram o itinerário deles. Me deram dicas de cuidados para eu ter uma boa estadia.

Depois fui jantar frutas, tomar banho e assistir TV. Fui assistir Premonição que passava na TV. Adorava os filmes dublados em espanhol. Depois fui dormir.
Amanhã conto minha visita no bairro La Boca.

Beijos nos pés!


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Casa Rosada e Catedral Metropolitana

4 de Janeiro
Levantei um pouco tarde e fui direto para a Lan House. Tentei novamente desbloquear minha conta, mas não consegui. Desci a avenida e depois fui almoçar. Era a melhor hora do dia. 

Tive uma alimentação bem balanceada e com todas as minhas andanças, acabei perdendo uns quilinhos.
Depois do almoço, desci até a Casa Rosada

Nos fins de semana eles faziam visitas com guias por dentro da Casa. Foi minha segunda e grande emoção. De cara, encontrei com uma brasileira que tinha vindo de Montevidéu. 

Ela preferiu passar o réveillon lá. A guia falava em espanhol e inglês. Como ela falava inglês pausadamente, dava para entender muita coisa. Foi muito emocionante ver peças de arte. Pena que no andar de cima, em alguns lugares não podia tirar fotos e nem filmar. 

Passei pela sacada onde a Madonna gravou o filme Evita. Vi muitas obras de arte. Algumas salas pediam para a gente pisar em um plástico que ficava para proteger o assoalho. 

Depois de muita emoção, fui para a Catedral Metropolitana que ficava na mesma praça. Sentei para fazer hora para assistir a missa e acabei vendo um pessoal que andava de patins.

Sentei atrás, perto da porta. Enquanto rezávamos o rosário, duas mulheres tentaram pegar minha mochila. Primeiro uma delas tentou puxar minha mochila que estava entre minha pernas. Percebi e acabei colocando ela mais para a frente. 

Depois a outra sentou no banco da frente e foi puxando bem vagarosamente para frente, em direção a ela. 

Sei que isso pode acontecer em qualquer lugar do mundo, mas acho que a igreja é um lugar sagrado para esse tipo de coisa. 

Percebi novamente que minha mochila estava sendo arrastada e acabei puxando pelo pé, e coloquei em cima do meu colo. Ela percebeu e fez sinal para a outra e foram sentar mais para a frente. 

Ficaram atrás de um senhor e uma senhora que tinha bolsa. Não sei se elas puxaram a carteira ou abriram a bolsa da mulher. 

Só sei que ficaram pouco tempo e depois foram sentar em outro lugar. Olhei para trás para ver se tinha algum segurança, mas o cara não estava lá. Fiquei com pena das pessoas, mas tive que cruzar os braços. 

Cansei de ver aquilo e fui sentar na frente. Não queria comentar esse fato, mas espero que sirva de alerta para que as pessoas tenham mais cuidado!

Quando iniciou a missa pelo padre, eu já estava mais tranquilo. Então rezamos todos em espanhol e depois fui cumprimentar o padre e o sacristão.

Na volta para casa, passei pelo Museu dos Franciscanos que estava fechado. Passei também por um restaurante que estava dando uma aula de tango para os clientes.

Cheguei em casa e depois fui tomar banho, comer, assistir TV e dormir. Nem conversei com os brasileiros porque eles não tinham chegado.
Amanhã conto como foi meu primeiro domingo, praticamente dentro do hostel.

Beijos nos pés!

Casa Rosada








Vídeos da Casa Rosada




Catedral Metropolitana




Patinadores em frente a Catedral Metropolitana


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Hipódromo de Palermo

3 de Janeiro:
Durante a noite choveu e o tempo amanheceu ameno. Mesmo assim vesti apenas uma camiseta porque fazia sol. Desci a avenida e fui fazer hora no shopping. Quando saia cedo, sempre ia ao shopping para me refrescar. 

Depois fui até um restaurante que vendia comida vegetariana. A única coisa que senti falta era do feijão. Às vezes eles tinham salada de feijão branco.
Depois fui até Palermo. Desci e comecei a andar sem rumo. Fui até um mercado grande chamado Jumbo e comprei algumas coisas. 

Passei por praças e um Centro Cultural Islâmico. Fiquei com muita vontade de entrar, mas não sei se podia fazer visita. Então fui embora.

Depois continuei andando sem rumo e nem direção e acabei dando de encontro com o famoso Hipódromo de Palermo. Foi minha primeira grande emoção em solo portenho. 

Aquela arena com belíssimos cavalos foi demais! A primeira corrida me deixou todo arrepiado. Gravei alguns vídeos, mas de tanta emoção, acabei esquecendo de tirar o fone de ouvido. Deixando o vídeo sem som.

Os guichês de apostas estavam sempre cheios de gente. Não sei qual é o melhor dia para assistir uma apresentação, mas esse dia era uma sexta. Fiquei a tarde toda lá e entrei pela noite. Acho que saí depois das oito da noite. 

Se pudesse tinha dormido lá junto dos cavalos que eram bem limpinhos.

Fiquei numa arquibancada de concreto junto com o pessoal mais humilde. 

Os grã finos ficavam na parte de cima olhando pelas janelas de vidro. Tinha gringos de todos os jeitos. Muitos pés e pernas de fora. O sol estava queimando, então o pessoal só usava bermudas. 

Muitos chinelos, pernas grossas e peludas.
Apesar de não conhecer muito bem o espanhol, percebi que tinha sotaques diferentes, igual ao nosso povo. Argentinos, chilenos e bolivianos falavam cada um de uma forma. Bolivianos e chilenos falam um pouco mais rápidos que os argentinos.

Depois das seis começou a encher de gente. Tinha muitos idosos lá no hipódromo, mas a maioria era homem. As mulheres eram mais turistas. Muita gente ia lá para apostar e passar o tempo. Durante a corrida é uma barulheira danada. Cada qual tem o seu preferido.

Depois da corrida, algumas pessoas corriam para o pódio para tirar foto com o cavalo vencedor e o cavaleiro. Todos eles eram bem baixinhos. Acho que eu dava para ser cavaleiro.  

Mesmo quando perdiam, os apostadores levavam na esportiva. Pelo menos os que apostavam pouco.
Enquanto olhava as corridas, reparei que tinha umas aranhas que andavam pelo meu corpo. 

Reparei que a casa delas ficava numa marquise, bem no alto. Elas desciam e ficavam andando pelas arquibancadas. Deixei uma andando pelo meu corpo e depois fiquei com marca vermelha por onde ela andou. Pensei que fosse virar o spider-man.

Depois de muito tempo, resolvi ir embora porque já começava escurecer. Eu queria ir para o metrô com o dia claro. Então tomei o metrô e no meu vagão foi um violinista tocando uma opereta. 

Foi muito emocionante, mas o pobre recebeu pouca gorjeta. Desci na porta de casa.
Tomei banho, fui comer minhas frutas enquanto conversava com os brasileiros. Depois fui para o quarto e assisti ao noticiário na C5N e depois fui dormir pensando nos cavalinhos. 

Estava 17º C. Foi a temperatura mais baixa durante a minha estadia em Buenos Aires.
Amanhã conto minha visita a Casa Rosada, a Catedral Metropolitana e a emoção de assistir a missa.
Beijos nos pés!

Centro Cultural Islâmico


Vídeos do Hipódromo