Depois que a colega entrou, disfarçamos nossos olhares apaixonados como no filme "Brokeback mountain". Foi cada um para um lado. Depois disso, o pessoal começou a voltar e nos reunimos para um jantar de confraternização.
No meio da muvuca, alguém disse que tinha ido numa palestra da faculdade e visto o Leandro beijando a namorada. Disse que tinha sido um beijo tórrido. Nessa hora, gelei! Não tinha passado pela minha cabeça que o cara era comprometido.
No meio da muvuca, alguém disse que tinha ido numa palestra da faculdade e visto o Leandro beijando a namorada. Disse que tinha sido um beijo tórrido. Nessa hora, gelei! Não tinha passado pela minha cabeça que o cara era comprometido.
Depois que recebemos uma lembrança da chefia, o pessoal começou a ir embora. O Leandro foi um dos primeiros.
Antes de sair, se aproximou de mim, deu uma olhada em minha boca e meus olhos, e perguntou se eu queria uma carona.
Me deu uma vontade de voar no pescoço dele. Se tivéssemos sozinhos, tinha voado naquele pescoço. Tinha beijado e lambido muito aquela boca macia.
Como morava perto do trabalho, disse que não precisava, pois ficaria mais um pouco. O pior é que eu nem estava com vontade de ficar lá. Depois de um tempo, resolvi ir embora.
Fui para minha casa a pé. Pensando como teria sido a noite se tivesse pego carona com ele. Podia ter pego carona até o centro e depois voltado de ônibus, caso não rolasse nada! De qualquer maneira, na época não fiquei arrependido, porque não queria homem comprometido.
Mas se fosse hoje, com certeza iria até o fim!
Amanhã conto mais sobre ele.
Beijos nos pés!



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