segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Colega comprometido (1ª Parte)




No primeiro ano em que mudei para cá, trabalhei perto de minha casa. Tinha uns colegas de trabalho que eram bem bonitos. Mas como evito namorar colegas de trabalho, procurei não levar nada adiante.

No meio do ano, entrou um carinha bem bonitinho. Se chamava Marlon. Apesar de não ser gordinho, gostei do cara. Mas quando descobri que tinha namorada, preferi deixar para lá.


De vez em quando, tínhamos reuniões com todos os funcionários. Tinha um carinha chamado Leandro que sempre me dava uma olhada. Certa vez, sai no meio da reunião para ir até a sala de funcionários. No caminho, encontrei com o Leandro olhando o quadro de aviso. 

Na hora que passei por ele, vi pelo vidro da porta, que o carinha virou para me olhar. Deu uma analisada geral em mim, principalmente na minha bunda.


Ele não percebeu que eu o vi pelo reflexo do vidro, e então, apenas ri. Quando cheguei na sala dos funcionários, logo em seguida, ele entrou. Tentei disfarçar, enquanto ele me analisava de cima abaixo. Tinha um aparelho de CD tocando uma música antiga. 

Fiquei com vergonha do cara me encarando, então sorri e comentei sobre a música que parecia sessão nostalgia. Ele olhava fixamente para mim. Pensei que fosse me devorar com os olhos. Parecia aquele coroa do ônibus.

O cara sempre se vestia socialmente. Estava com uma calça social e uma camisa de manga comprida. Só que a manga estava dobrada. O sapato era social marrom escuro. Devia calçar uns 42. Devia ter um pezão bem grande e macio. 

Já que dei uma geral de cima abaixo nele, aproveitei para olhar o tamanho da mala discretamente. Nem acreditei no que vi. O cara tava com um tesão danado! Eu quase arrepiei! Meu pau cresceu na hora, não deu nem para disfarçar.

Não resisti e me deixei penetrar profundamente em seus belos olhos. Aquela música antiga, ele me olhando com tesão, não conseguia nem piscar. E eu também. 

Parecia que estava vendo aquele homem pela primeira vez. Senti as borboletas no estômago que todos os apaixonados sentem.
Enquanto nos olhávamos profundamente, entrou uma colega de trabalho. 

Mais uma vez teve alguém para jogar um caminhão pipa de água fria em minha paquera. Tive a impressão que a água estava congelada! Paramos de nos olhar e disfarçamos como se nada tivesse acontecido.

Amanhã continuo a história.

Beijos nos pés!

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