Especula-se que a insônia começou a atormentar a humanidade logo depois da Revolução Industrial, com o advento da luz elétrica e das jornadas noturnas de trabalho. Séculos depois, a revolução digital e a internet se juntaram ao estresse crônico do dia a dia, fazendo com que, por vontade própria ou não, as pessoas dormissem menos.
Na insônia, o indivíduo não consegue dormir ou manter o sono durante a noite e tem um repouso superficial.
Durante o dia, a pessoa sente irritabilidade, fadiga, perda de memória e concentração, sem contar que ainda predispõe a infecções, depressão e doenças cardíacas. Para cada portador do sexo masculino, há três do feminino.
Estima-se que 1/3 da humanidade tem ou terá insônia em algum momento da vida.
O insone é aquela pessoa que não consegue dormir direito três vezes por semana por mais de um mês. Pode durar uma temporada e ir embora, voltando ou não esporadicamente, ou tornar-se crônico.
A partir do momento em que esse pesadelo atrapalha a qualidade de vida, cai bem uma visita a um médico do sono, que pode recorrer a diversos exames.
A insônia pode ser primária, quando a sua origem é desconhecida, ou secundária, se é sintoma de outra doença, psicológica ou fisiológica, ou segue de mãos dadas com ela.
Uma porção de males, entre eles insuficiência cardíaca, refluxo e desordens hormonais, está associada à privação não intencional de sono.
Transtornos da mente lideram a lista dos financiadores de insônia. É comum pacientes com depressão, ansiedade e esquizofrenia terem dificuldades para dormir.
Além das doenças, as mudanças no corpo que acompanham o avançar da idade também contribuem para madrugadas acesas.
Na menopausa e no período que a sucede, as oscilações hormonais, as ondas de calor e quadros depressivos figuram entre as principais explicações para o problema.
A isoflavona, componente extraído da soja, minimiza a insônia nessa fase.
Amanhã tem mais!
Fonte: Revista Saúde! 02/2012
Beijos nos pés!