Vivemos numa época em que se louva mais que tudo a aparência física. Crianças e adolescentes não veem a hora de crescer para terem acesso às delícias da vida, que parecem estar concentradas entre os 18 e 35-40 anos de idade.
Depois dessa fase, as pessoas tentam parecer que ainda estão nessa fase, valendo-se de todo tipo de cirurgias estéticas, dietas alimentares e exercícios exaustivos.
A infância é um período de descobertas fascinante, quando nos familiarizamos com o mundo que nos cerca e fazemos algumas incursões para o mundo interior.
Na adolescência, essa viagem para dentro, para o conhecimento do próprio corpo e de sua sexualidade, se torna mais complexa e, por vezes, um tanto sofrida.
A parte da vida adulta hoje privilegiada é a que tem que ver com a busca de sucesso em uma sociedade competitiva e desleal. É uma fase difícil e talvez seja a mais penosa para a maioria das pessoas que não conseguem as glórias que aprenderam a sonhar.
Os casados precisam lidar com o cotidiano em comum. Os que têm filhos precisam, além de experimentar as delícias de acompanhar a formação de um novo ser, aprender a renunciar.
A maturidade e mesmo a velhice podem ser muito gratificantes, desde que se tenha boa saúde. Sabemos em que demos certo e em que não tivemos sucesso. Sabemos de nossa condição social e econômica, que dificilmente irá mudar muito. Já digerimos nossas frustrações e nos conciliamos com nossa história. A competição diminui porque a vaidade se atenua.
É uma fase ótima e tem muito da irresponsabilidade da juventude.
Beijos nos pés!
Fonte: Superdicas para viver bem e ser mais feliz, por Flávio Gikovate.
Nenhum comentário:
Postar um comentário