Profissional
faixa preta
Leandro Guilheiro
se considera um cara muito sem graça, embora a foto mostre o contrário sobre o
dono de uma medalha de bronze nas Olimpíadas de Atenas.
O sobrenome desse
judoca é trabalho. Luta judô desde os 5 anos e treina quatro horas por dia.
Aprecia as loiras de olhos claros como sendo irresistíveis, tanto que a
protagonista da melhor noite de sexo dele foi uma alemã.
Nas horas livres, o
gato prefere dedilhar o violão a badalar pela cidade. Se sente velho para a sua
idade.
A
medalha torta de São Bento é a defensora do jogador de pólo aquático Conrado Bertoluzzi. “A corrente e o
pingente foram presentes da minha mãe. Não sei como entortou. Acho que jogaram
mau-olhado e o santo protegeu”, acredita. Este canceriano não dispensa uma
partida de futevôlei na praia e é apaixonado por livros. A mulher dos sonhos
precisa gostar de viajar e ser animada, assim como ele.
Pronto
para atacar
Do
alto de seu 1,98 metro, o atleta Lucas
Pereira Vita assume que adora namorar. “Criar intimidade com uma mulher não
tem preço. Ela precisa ser companheira e ficar sempre do meu lado”, entrega com
um sorriso derrete-coração. Este paulistano joga pólo aquático desde que largou
a natação, em 2002. “A equipe é amiga fora das piscinas, mas existe rivalidade
dentro d’água”. Lucas, que veleja e surfa nos fins de semana, não dispensa uma
garota viciada em praia. Aliás, esse foi o cenário da melhor noite, quer dizer,
tarde de amor dele. “Estávamos no barco, em alto-mar, tendo só o pôr-do-sol
como testemunha. O barulho das ondas foi inspirador”, revela, sem esconder a
timidez. Aliás, gotas de suor brotam em seu peito enquanto fala de fantasias
sexuais. “Já transei no banheiro de uma balada, mas ainda quero experimentar a
poltrona do avião”.
Charme
na raia
Nicholas Santos
seria um rapaz comum se não hipnotizasse com o verde-escuro de seus olhos.
“Faço amigos com facilidade, mas prefiro ficar na minha quando não conheço
ninguém”, diz com um leve sotaque interiorano (ele é natural de Ribeirão Preto,
SP). O atleta pratica natação desde os 6 anos por influência dos pais, donos de
uma escola de mergulho.
Ele já passou da fase das baladas e prefere dar o
primeiro passo na hora da paquera. Gosta de trocar olhares, de conquistar uma
mulher. Quando namora, abre a porta do carro para ela. Para cair nas graças do
bonitão, a garota deve cuidar do corpo, ter cabelo liso e um rosto delicado,
além de ser comunicativa e compreensiva. Levaria a amada para uma viajem a dois
para a Turquia, um país exótico, com praias de água cristalina e bangalôs.
Mascote
aventureiro
Quem
escuta a voz grave de Emílio Vieira
não acredita na idade do mineiro. O caçula da equipe de pólo aquático é
categórico ao afirmar que nunca se apaixonou. Está curtindo a vida, e por
enquanto, não quer compromisso sério. Encaixar um namoro nesse leonino é missão
quase impossível. Ele acorda cedo, cursa direito, treina três horas por dia e
mal consegue acompanhar os amigos nas baladas.
Fica cansado e sente muito sono.
Nas horas livres, aproveita para dormir. Mesmo dorminhoco, Emílio jura não
medir esforços para agradar as mulheres. Não é grudento, mas quando fica a fim
de alguém, trata bem e até manda flores. O gato é fã de emoções fortes. Gosta
de aventuras, como transar na escada do prédio no meio da madrugada.
Fonte:
Revista Nova, 06/2007.
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