Por livre e espancada vontade, tive que voltar para casa. Me arrependi amargamente por ter ficado apenas 15 dias. Quando fui para Buenos Aires, fiquei mais de vinte dias, e no fim, não aguentava mais. Pensei que fosse ter essa mesma sensação, mas foi totalmente ao contrário.
Quando fui comprar dólares para levar para Santiago, a gerente disse que Santiago é mil vezes melhor que Buenos Aires. Pensei que fosse balela, mas depois do que vivi, acho que é um milhão de vezes bem melhor.
Programei para levantar as oito da manhã, mas acabei levantando as oito e meia. Acabei demorando na despedida, e ainda parei pelos lugares para fotografar.
Quando cheguei ao aeroporto, fui o último a fazer o check-in. Queriam me embarcar no próximo voo, mas disse que não podia, porque ainda teria que ir para a minha cidade.
Tive que ficar esperando alguém desistir para poder embarcar. Acabou dando tudo certo. Fui no assento do meio. Entre um casal gay que ia para o Brasil passar as férias. Estavam vestidos com botas e calças de exército. Um era quarentão e o outro era trintão. Quando ofereceram as bebidas, eles pediram licença porque eu estava entre eles, e brindaram como um casal.
Na viagem, pensei em todos os dias maravilhosos que tinha tido.
Aproveitei para repensar na minha vida e lembrei do brasileiro quarentão que estava decidido a ir para Santiago.
Lembrei do episódio do Chaves, em que todos vão para Acapulco.
Então cheguei decidido a mudar de mala e cuia para Santiago.
Vou tirar licença prêmio de três meses e vou voltar para ver se é isso mesmo o que eu quero. Se der certo, fico de vez.
Amanhã conto sobre moradores do hostel.
Beijos nos pés!
Estação Universidade de Santiago
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