No primeiro dia do ano, combinei com o brasileiro quarentão de sairmos para darmos uma volta pela cidade. Desci onze horas como o combinado, mas como ele foi dormir tarde, acabou se atrasando.
Passamos no Metrô Baquedano e vimos uma exposição de maquetes com coisas típicas da região.
Fomos para o famoso Cerro Santa Lucia, mas antes demos uma volta no Parque Forestal.
A vista do Cerro é magnífica e dá para ver toda a cidade de Santiago.
Depois de um dia bem ensolarado, voltamos para casa e fui fazer uma macarronada. Mas antes tirei duas fotos dos meus sapatos sujos de poeira e de meus pés.
O francês acabou comendo a banana que deixei e também comeu minha macarronada.
Depois fomos levá-lo a outro hostel próximo do nosso. Não comprava água e nem quase comia, mas trocou o nosso hostel que era bem familiar, por um bem mais caro e cheio de gente.
No caminho, passamos por uma ponte no bairro de Bella Vista, que tinha cadeados trancados em uma grade e com nomes de casais. Uma espécie de simpatia que servia para "amarrar o amor".
O outro hostel tinha mesa de pingue pongue, um terraço com videira, bar com música, e na entrada tinha umas mesas que o pessoal usava para tomar cerveja, fumar cigarro e baseado. kkkk
Mas acho que esse não foi o motivo para mudar, pois ele não bebia e nem fumaça. Era careta como eu. kkkk
Quando estávamos saindo, conhecemos um brasileiro que se dizia empresário de designer de camiseta.
Tinha uns 24 anos e deixou o brasileiro quarentão de quatro. Acho que foi amor a primeira vista. Pena que o cara não ficou afim dele.
Enquanto isso, eu jogava uma partida de pingue pongue com o francês, e cantávamos "ne me quitte pas". Depois o francês cantou outras músicas francesas. Quando acabamos a partida, o francês entrou para dormir, pois estava meio doente, e nunca mais o vi. Mesmo quando eu voltava lá, ele nunca estava.
Acho que ficou poucos dias e se mandou para outro país. Ele iria para o Uruguai e depois para o Brasil.
Ele acabou pegando uma infecção por causa de guloseimas que ele comia na rua. Fiquei com muito receio e acabei não provando nenhuma comida chilena. Apenas comia o que fazia. O francês passou maus bocados.
Voltamos para o hostel e depois de tomar banho e comer, fui dormir sozinho, pois o francês não estava mais, e o brasileiro estava trabalhando.
Eu dormi ouvindo as músicas dos indianos que eram bem alegres.
Diferente dos outros moradores, acabei me dando bem com eles e acabei ganhando até um isqueiro que usava para acender o fogão.
Amanhã conto sobre a Catedral, o Mercado Central e a noitada que tivemos com grandes revelações.
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