quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Mercado Santa Lucia, Centro e Conterrâneos

Hoje novamente saí com o brasileiro quarentão. Novamente fomos ao centro, pois ele precisava tirar dinheiro no banco. O banco dele era o Itaú, que tinha várias agências. Reparei que a maioria das pessoas que iam lá eram chilenos. Mas o campeão era o Santander que tinha em quase todas as esquinas do centro.

Passamos por lugares famosos, como o restaurante famoso La Pica de Clinton e a cafeteria famosa Cafe con Piernas. Não achei graça nenhuma! E nem me dei o trabalho de fotografar. Se fosse pernas peludas de macho, até que eu iria gostar! kkkk


Fomos a Feira de Artesanato Santa Lucia para fazer compras e conhecemos uma família mineira. Um dos carinhas era bem falante e comprou um cachecol bem colorido. Acho que era gay. 

Nos acompanhou até a saída da feira e começou a fumar maconha ali mesmo, na frente do seu pai, mãe  e irmão. Ele comprou um cachecol azul marinho para o irmão, que achou "meio de biba". Então eu disse para ele voltar e trocar por um mais discreto. Depois de trocar de cor, ele voltou todo contente. 

Percebi que ele era meio homofóbico, mesmo seu irmão sendo meio afeminado. Trocamos conversas sobre os melhores lugares para se ir, e quase ficamos amigos para sempre. Os dois eram super gatos. 

Na volta passamos no prédio do quarentão para deixarmos as compras e depois ele foi comigo até o meu hostel. Passamos no Centro Gabriela Mistral, mas já estava fechado. Fotografei uma escultura de um peixe que ficava suspenso no pátio de entrada. 

Passei várias vezes por lá, mas acabei nunca entrando. Passei numa feira que tinha ao lado, com muitas coisas bonitas, e outro dia estava tendo uma espécie de brechó. 
Voltei ao prédio do quarentão para ir levá-lo até o metrô, porque ele iria embora nessa noite. Ficamos amigos e continuamos nos falando no Brasil. Outro dia conto mais sobre ele.

De manhã nós fomos na agência de turismo para tentar trocar a passagem para outro dia, porque ele queria ficar mais tempo. Mas a multa era grande. Então acabou embarcando naquele mesmo dia.

Ele me apresentou uma brasileira que morava lá a pouco tempo. Ela foi, gostou e ficou. Depois voltou ao Brasil e acabou voltando de novo para Santiago e ficando lá de vez. 
Quando fui para Buenos Aires, não tive uma impressão boa logo de cara. Depois é que eu fui gostando da cidade. 

Mas em Santiago foi amor à primeira vista. A cada dia, o meu amor pela cidade aumentava mais e mais.

Amanhã conto mais!

Beijos nos pés!

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