Sábado
acordei tarde e com muita preguiça de levantar. Acabei perdendo o ônibus do
horário de sempre, mas acabei ficando de boa. Quem sabe não iria acontecer algo de
bom.
Tomei
o busão até o terminal do bairro e depois até o centro. Enquanto esperava o
busão para a estação de trem, reparei que tinha um carinha me olhando. Não dei
muita atenção porque estava lendo.
Então, na hora de subir no ônibus, o cara
ficou atrás de mim. Encostava suas costas na minha, e seu braço roçou várias
vezes no meu ombro.
O
cara tinha cheiro de perfume de macho, do Boticário. Fiquei atrás dele e de
repente, o carinha roçou a perna na minha. Apesar de magro, como eu, suas
pernas tinham um pouco de pelos e era bem macia.
Depois
de um tempo, entrou uma senhora e acabei me distanciando dele. Depois acabei
voltando a ficar atrás dele, e recomeçamos a roçada de pernas. Fiquei de pau
duro e tive que dar uma baixada nele com a mão, por cima da bermuda.
Lembrei
daquela vez que estava na Praia Grande e um carinha ficou só na roçada de
pernas. Só que naquela época eu era ainda adolescente. Na hora de descer, foi
um sacrifício, porque a roçada de pernas estava muito boa. Ele tinha a pele macia e bem
quente. Pena que era magrinho.
Cheguei
na estação de trem e tive que esperar um pouco. Quando o vagão chegou, sentei
perto da cabine do maquinista. Depois de alguns minutos, o carinha chegou. Usava
um óculos Ray-Ban e era meio gordinho.
Tinha os cabelos grisalhos, mas
aparentava ter uns trinta e poucos anos. Foi a melhor coisa ter perdido o
ônibus. Se tivesse saído no horário de sempre, não teria vivido tantas emoções.
A
viagem foi cheia de acontecimentos estranhos. Quando chegou em uma determinada
estação, entrou um monte de gente.
Uma senhora quase foi para os "finalmentes" por causa de lugar. Guardou o lugar para uma amiga, e uma outra mulher sentou em cima da mão dela.
Foi um bate boca. Pensei que
fossem sair na porrada. Uma vez duas mulheres saíram na porrada dentro do ônibus que eu
tinha pego. As senhoras rolaram no chão. O motorista teve que
parar o ônibus para acabar com a briga.
Na
metade da viagem, tivemos que descer e fazer outra troca de vagão de trem. A viagem
foi demorada e o trem estava bem cheio. Fui lendo e ouvindo música.
Depois
de muitos contratempos, finalmente cheguei na Barra Funda.
Beijos
nos pés!
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