Eu
sei que muita gente tem rixa contra os argentinos por causa do futebol, mas
diferente de todos, eu AMO OS ARGENTINOS. Tenho até uma camiseta da
Argentina.
Quando entrei, cumprimentei a todos que estavam na sala de entrada. Acho
que os argentinos tinham acabado de chegar. Quando subi para o quarto, o
catarinense me disse que havia chegado mais pessoas.
Descobri que tinham duas
moças, uma de Santos e outra de Goiás junto da gente. É que elas tinham dormido
fora na noite passada. Descobri que as dinamarquesas tinham ido embora, e que
no lugar delas tinham ficado os argentinos.
Depois
descobri que tinha um coroa que era de São Paulo, e que em cima da minha cama,
havia um alemão. Pessoas de todos os continentes. Só faltou um da África.
Acabei
trocando ideia com a santista, porque já havia morado lá e acabamos saindo,
juntamente com a mocinha tatuada, para comprar sorvete. Na padaria que fomos,
não conseguiram passar o cartão da mocinha tatuada, então fomos em busca de um
supermercado.
Mas todos já estavam fechados. Acabamos voltando para casa com as
mãos vazias. Então fui assistir o gato do Joshua Bowman no Revenge. Enquanto assistia
Revenge, as meninas estavam eufóricas para chamar a atenção dos argentinos.
Perguntaram se eles eram casados, ou se eram gays. Fizeram de tudo para chamar
a atenção, mas não tiveram êxito.
Depois
de um bom tempo, o pessoal começou a chegar. As meninas e depois, o alemão. Quando ele foi subir na cama de cima, ele quase encostou sua solona nos meus
pés. Senti a pele quente do cara próxima a minha. Logo que deitou, começou a
roncar.
Então o francês levantou e disse que ia jogar um copo de água nele.
Pedi para ele não fazer isso. Aí o cara veio e começou a bater embaixo da cama
dele. O cara estava num sono de pedra. Os argentinos apenas davam risadas.
O
cara estava acima do peso e quase quebrou a cama. No outro dia, descobri que os
parafusos de uma das grades estavam soltos. Caiu uma ripa em cima da minha
cama.
Normalmente me apaixono pelo cheiro dos caras. E esse cara mexeu
comigo. O pouco tempo que fiquei lá embaixo, percebi que ele me olhava pelo
rabo do olho, mas ainda não tinha prestado atenção nele.
Beijos
nos pés!
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