segunda-feira, 1 de julho de 2013

Guerra Mundial - Z (1ª Parte)


Frio e chuva foi o que fez essa semana. Apesar de acordar cedo para trabalhar, aproveitei muito esses dias. 




No sábado deu uma esquentada, mas no domingo voltou a esfriar e chover novamente. Adoro quando o tempo está assim.

Apesar dos dias nebulosos que tem feito ultimamente, aproveitei o sábado ensolarado e quente para ir assistir o filme Guerra Mundial – Z. Acordei, tomei banho e comi. Depois fui para a parada de ônibus para fazer a minha jornada de sempre.

Peguei o busão e fui sentado ao lado de um moreno de pernas peludas. O cara calçava 42. Pena que estava de tênis. De vez em quando ele roçava a perna esquerda dele na minha. Mas dessa vez não fiquei arrepiado. O cara não fazia o meu tipo.

Desci no terminal do bairro e tomei outro busão para o centro, e depois, para a estação de trem.





O trem chegou logo, mas a estação estava cheia de gente. Tomei o trem e fui sentado escutando rock e lendo o Doutor Jivago.

Depois de fuzilamentos dos rebeldes, da matança de crianças e de mulheres, da carnificina sanguinária e do genocídio que parecia que nunca iria terminar, cheguei na parte em que o Doutor Jivago tem seu grande caso de amor.

Separei duas passagens de texto que o autor relata:

“Às vezes, encontra-se no mundo um sentimento grande e forte. A ele sempre se mistura a compaixão. Quanto mais amamos, mais vemos como vítima o objeto de nossa adoração.” Boris Pasternak

“Fui sua paixão infantil, aquele desejo avassalador que fica oculto, que o orgulho infantil não permite revelar mas que está escrito no rosto e é percebido por qualquer um. Éramos amigos. Éramos tão diferentes quanto eu e você somos semelhantes. Ainda naquele tempo, escolhi-o com o coração.” Boris Pasternak. Nessa passagem, a amante de Jivago justifica porque casou com o marido.

Lembrei do meu amigo Den que gostava da Dan desde pequeno. Ela namorou com ele, quase por pena, e depois terminaram. No fim voltaram e se casaram. Vivem felizes até hoje.



Doutor Jivago sofreu grandes provações. Perambulou pelo mato, passou fome, ficou com a barba e os cabelos compridos. 





Dormiu em uma casa com ratos andando para cima e para baixo. Viveu intensamente grandes paixões. Casou três vezes. E sofreu de problema cardíaco.

Depois que cheguei na Barra Funda, tomei o metrô para o Tatuapé. Vi algumas belas pernas e alguns pés com chinelos. Chegando no Tatuapé, fui logo comprar o bilhete de volta para casa. 




Na fila, a minha frente, tinha uma turminha de carinhas que estavam vindo de alguma viagem. Pena que estavam todos de calças compridas e de tênis.

Depois passei em uma livraria, mas não comprei nada. Comprei coisas para comer e me mandei para a sessão de cinema. A fila estava enorme. 

Vi muitos carinhas bonitos, mais quase todos estavam acompanhados. Comprei o ingresso e entrei logo na sala, pois já estavam passando o trailer de alguns filmes.

Amanhã continuo falando sobre o filme.

Beijos nos pés!

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