sexta-feira, 19 de julho de 2013

Rio 2013 – Argentinos


Conversei bastante com a santista e depois de um tempo, o argentino magrinho veio para o quarto. Aí eles começaram a fazer brincadeiras e eu acabei indo ler o fim do meu livro Diário de Uma Paixão

Teve uma hora que o argentino estava em cima do beliche, aí desceu sua perna para fora da cama. 

Então a santista começou a massagear suas pernas finas e peludas. 

Seus pés estavam meio sujinhos de areia, pois ele tinha passado o dia na praia. Estava que nem camarão. Sai um pouco para deixar eles mais a vontade. 

Depois voltei e já estava o argentino peludo. Esse sim mexeu comigo. 

Quando eu entrei, ele me olhou com seus lindos olhos castanhos e deu um sorriso.






Sorri e acenei com o polegar. Ele tinha acabado de tomar banho. Estava só de bermuda. Passou desodorante nas axilas e no peito. Parecia comercial de televisão. 

Ele conversava com a santista, mas ela não entendia muita coisa. Então, como eu já havia convivido com uma tia de segundo grau espanhola, entendia um pouco o que ele dizia e traduzia para ela. Na hora de responder, eu respondia em inglês ou falava em português mesmo. Não gosto de falar em portunhol que é meio falta de respeito.

Diante o acontecido, comecei a puxar conversa com ele. Falou de um time chamado NOB - Newell's Old Boys no qual eles eram fãs. Vieram para assistir os jogos. 

Na terça eles iam para Belo Horizonte para dar força ao time do coração deles. Enquanto conversávamos, o argentino peludo começou a colocar a meia. Reparei que seu pezão 44 era mais bonito do que tinha imaginado. Tinha um pouco de pelos no peito dos pés. 

A sola estava um pouquinho suja, acho que era por causa do chinelo. Ele me disse que era fã fanático e me mostrou as meias que estava colocando. Foi aí que reparei que a bendita camiseta também era do clube. 

A camiseta continuava lá pendurada perto da minha cama. Falamos das diferenças da língua espanhola no mundo. Perguntei que idiomas ele estudou além de espanhol, então ele disse que foi inglês e italiano.

Agradeci a Deus e a meus pais por ter estudado em boas escolas e saber um pouco de inglês. Quando convivi com minha tia de segundo grau, aprendi muita coisa com ela. Lembro que chegava no trabalho falando com sotaque espanhol.

Perguntei sobre Passaporte, mas ele me mostrou o RG dele que era bem diferente do nosso. Falei que não era fanático por futebol e que não tinha nenhuma rixa pelos argentinos. Ele falou sobre Maradona vs Pelé, e eu disse que adoro o Lionel Messi.

Perguntei quais países ele tinha visitado e falei que estava querendo ir para a Venezuela ou Argentina. Então ele disse que já tinha ido para a Venezuela e que tinha gostado muito.

No começo, ele quase não conversava com as meninas. Parecia que se fazia de desentendido. Depois ele começou a conversar mais. Ainda bem que comigo ele soltou o verbo. Conversamos bastante coisas e fiquei mais apaixonado ainda pela Argentina e seus pupilos.

Depois continuei a leitura do meu livro e o argentino magrinho veio trocar de roupa porque chovia muito. Ele perguntou qual jaqueta deveria usar. Me mostrou uma do seu time NOB e outra que nem lembro como era. Sem titubear, disse que ele deveria usar a do seu time. 

Dei uma batidinha no peito dele e disse que ele tinha que honrar a camisa do seu coração. Ele sorriu e ficou todo contente.

Depois de um tempo, percebi que tinha ficado sozinho, pois todos tinham saído ou estavam assistindo novela. Fiquei assistindo CSI e depois assisti o Ratinho

Levantei para ir escovar os dentes e acabei dando de cara com a bendita camisa. 




Depois de tanto conversar com o argentino peludo, acabei não resistindo aos encantos dele. Me aproximei da camisa e senti o cheiro do seu feromônio. 

O que mais me agrada em um homem é o cheiro. Se não tiver química, não rola nada. Mas aquele cheiro me deixou com muito tesão. Depois do Ratinho, tentei assistir mais alguma coisa e acabei indo dormir.

Alguns hóspedes foram chegando de madrugada. Acordei quando os americanos chegaram, e lembro quando o argentino subiu para a cama de cima do beliche.

Quando fui dormir, eu estava sozinho. Como estava chovendo, não pedi para ligar o ar-condicionado. 

Depois o pessoal foi chegando, mas acabou que ninguém pediu para ligar. O controle do ar ficava na portaria. Lembro que o argentino peludo às vezes gemia e dizia “ai”. 

Acho que era por causa do calor. Às vezes ouvia sua respiração ofegante. Quase chegava a ser um ronco. 

De manhã cedo, a moça da recepção entrou no quarto e pedi para ela ligar o ar porque tinha gente passando mal.

Amanhã continuo falando sobre a minha viagem de volta para casa.


Todas as imagens são de celebridades argentinas. Dedico o post de hoje a todos os argentinos.

Beijos nos pés!



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