segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Dicas para quem for a Buenos Aires

Foram dias maravilhosos, mas o mais importante de tudo são as trocas de experiências que vivemos no dia a dia.
Logo que cheguei, apesar da rua estar deserta, tive uma boa impressão do povo argentino.

Apesar de ter trocado o dinheiro em moedas argentinas, tive dificuldade na hora de colocar a moeda na espécie de catraca. 

Acabou que uma jovem senhora se prontificou a pagar a minha viagem. Teve o senhor idoso de 90 anos que me ensinou o caminho para o hostel e me deu dicas para ter cuidado na hora de andar pelas ruas.

Quando cheguei no hostel, os brasileiros tinham bebido, e quando vieram conversar comigo, fiquei um pouco assustado. Lembro até que recuei quando eles se aproximaram muito. Deram dicas de como não ser assaltado pelos meninos de rua. Disseram apenas para eu não dar confiança.

Sempre que saia andava com fone de ouvido. Só tirava na hora de conversar com alguém, ou quando ia comprar alguma coisa, por respeito ao vendedor. 

Recebia os panfletos de rua e agradecia. Afinal, faz parte do trabalho deles.

Nunca jogava nada pelas ruas, mesmo quando estava suja. Colocava dentro da mochila e jogava quando chegava no hostel.

Quando encontrava alguém inconveniente, tipo vendedor ou entrevistador, falava (em inglês) para eles não compreenderem e saia fora. 

Mas tentava ser o mais gentil possível. Procurava falar com todos no hostel, quando saia e quando voltava. Nem sempre dava boa noite. Às vezes apenas acenava.

Procurei assistir TV e a ouvir a Rádio local para me familiarizar com o dialeto. Alguns falavam rápidos e outros mais vagarosos. 

Tinham os argentinos natos, e os hermanos (bolivianos, chilenos e uruguaios) que moravam lá.
Quando saia procurava não ostentar. Usava roupas simples e discretas. Meu relógio parou e acabei ficando só com o celular.

No começo achei ruim não ter levado o notebook, mas foi a melhor coisa que fiz. Sem nada de valor, não tinha como ser roubado.


Procurei andar com pouco dinheiro, e sempre ter trocados em moedas para facilitar o troco.

A melhor coisa que fiz foi pegar um mapa e um guia de viajantes com dicas para os turistas que deram no hostel. Me ajudou a ir para todo o canto sem errar o caminho.

Apesar de quente, sempre usava camisa. Só tirava quando estava dentro do quarto. Nas ruas, a mulherada era quase sempre discreta. O brasileiro me disse que não podia tirar a camisa na rua que era atentado ao pudor. 

Lembro que quando fui ao Cemitério, um segurança fez dois turistas colocarem as camisas. Ficou irritado e ainda pediru para eles fecharem os botões.
Levei meus pesos que troquei no shopping da minha cidade, mas descobri que eles adoram o dólar. 

O brasileiro levou apenas duzentos dólares e trocou por 1.800 pesos. Tinha casas de câmbio na rua Florida e também no aeroporto.
Adorei o idioma desde a hora do desembarque. 

Nem tudo é lindo e maravilhoso, mas quando temos boa vontade, tudo se torna mais fácil.

Espero em breve voltar a Buenos Aires, porque adorei cada momento.

Beijos nos pés!

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